Saberes da Extensão - ANAIS DO I SEMINÁRIO
EDIÇÃO I . NOVEMBRO 2019
EDIÇÃO I . NOVEMBRO 2019
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Acessibilidade em Instituições de ensino: avaliação do campus
Santa Luzia do IFMG e sensibilização da comunidade acadêmica
No caso desses últimos, utilizados para demarcar
os assentos reservados, sua remoção foi realizada
por usuários; nesse caso, uma qualidade maior dos
adesivos pode colaborar para dificultar tal ação, mas
essa ocorrência ilustra, sobretudo, a necessidade de
mudanças culturais, que é parte central dos objetivos
da proposta. Também no formato de oficina, foi
proposta uma atividade de vivência de mobilidades
reduzidas, que tem seu momento inicial registrado
na Imagem 4, quando os alunos receberam um percurso
e tarefas para serem realizados em cadeira de
rodas, com muletas, vendados e com limitação de
membros superiores. Os grupos realizaram o percurso
em conjunto, recebendo as instruções, e sendo
acompanhados pelos demais participantes. Nas duas
edições dessa oficina houve grande envolvimento
dos participantes, que participaram ativamente seja
se voluntariando para simular as limitações, seja auxiliando
com sugestões de como realizar uma determinada
atividade ou vencer uma barreira, sempre
questionando sobre o que estava certo ou errado e
como a situação poderia ser melhorada.
Todas as atividades, no entanto, precisam ser continuadas,
para efetivar a interiorização dos conceitos
da acessibilidade nos alunos, e também pelo próprio
fato do público do campus ser completamente renovado
periodicamente. Nesse sentido, outras atividades
também são propostas, promovendo grande
conexão entre atividades de ensino, pesquisa e extensão.
No campo do ensino, foram ofertadas disciplinas
relacionadas ao tema nos formatos regular e
optativa. No campo da pesquisa, essa ação se relaciona
a um projeto sobre o tema Design Universal,
além das pesquisas necessárias para o embasamento
do próprio projeto. Na campo da representatividade,
as autoras e uma aluna deste projeto compõem
a Comissão Interna de Promoção da Acessibilidade
(CIAC) e as autoras participam do Núcleo de Atendimento
às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNEE) do campus.
A avaliação sistêmica da acessibilidade do
campus nos permite manter em mente as melhorias
que são necessárias para conseguirmos
um ambiente mais acessível. A participação
no projeto permitiu entender a importância
da sensibilização das pessoas para que as
normas sejam efetivamente aplicadas e o conhecimento
ampliado (relato das autoras do
projeto enviado para o anuário de extensão).
Figura 4: Oficina de vivência de mobilidades reduzidas.
Figura 3: Oficina de demarcação de vagas.
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