ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições. Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras. As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições.
Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras.
As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
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Muito por mérito do CPKA (Clube
de Promoção de Karting e
Automobilismo) foi para a estrada a
primeira edição do Rali de Lisboa.
Depois de atrasos devido à pandemia,
a persistência dos organizadores levou-
-os sempre a acreditar que era possível
levar a prova para estrada e, em boa
hora o fizeram, tendo em conta que
foi um evento desportivo bem sucedido
com a presença de muito público, explorando troços na zona “saloia”
e dos “vinhos de Lisboa”, com um grande potencial competitivo,
tendo ainda passagem pelo mítico Montejunto, a única classificativa
conhecida, quando fez parte do Rali de Portugal de outros tempos.
Prova apadrinhada por Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva, que
foram os braços direitos na organização da prova e no parecer técnico
que deram em relação aos troços e a outros aspetos organizativos, o
Rali de Lisboa contou ainda com a presença de Markku Alen, que foi
o embaixador da prova, ajudando a que a mesma tivesse um pouco
mais de divulgação tendo em conta o histórico que este piloto tem no
Rali de Portugal (14 presenças e 5 vitórias), sendo uma lenda do automobilismo
para milhares de portugueses.
Com chegada e partida ao Parque das Nações, onde também se
realizou uma super-especial no final do rali (que não teve efeitos classificativos),
o Rali de Lisboa teve do ponto de vista desportivo uma
prova bem interessante de seguir.
André Cabeças / Bino Santos m Mistubishi Mirage Proto foram os grandes
protagonistas da prova, ao vencerem a maioria dos troços e nem uma
penalização de 10 segundos, lhes roubou uma vitória que demonstra
bem a evolução que o piloto teve a este carro ao longo de 2021.
Como grande opositor ao longo de todo o rali, estiveram Gonçalo
Figueiroa / José Janela, em Ford Escort MK II, que foram surpreendidos
nos primeiros dois troços, mas conseguiram ainda reagir e, a meio do
rali, aproximar-se um pouco do seu adversário. Na reta final da prova,
Figueiroa ainda tentou surpreender Cabeças, mas nem com a
penalização de 10s ao piloto do Mirage foi possível alcançá-lo no
primeiro lugar.
Outra boa exibição nesta prova foi de Daniel Ferreira / Rodrigo
Pinheiro, em Mitsubishi Carisma GT. Entraram bem no rali e
foram muito consistentes ao longo da prova, o que lhes valeu um
terceiro lugar e a subida ao pódio.
Na prova Extra (que disputava um troço a menos por questões regulamentares),
e onde curiosamente estavam os melhores carros inscritos no
Rali de Lisboa, o madeirense João Silva, com Vitor Calado a seu lado,
voltou a sentar-se no “velhinho” Citroen DS3 R5 e alcançou uma vitória
difícil, com apenas 7,8s de vantagem para o rápido Carlos Fernandes /
Valter Cardoso, aos comandos do Peugeot 208 Rally4. Os dois pilotos
travaram uma boa luta pela vitória, embora João Silva tenha estado sempre
no comando nas quatro classificativas realizadas (uma classificativa
foi feita em ligação por causa de um despiste de outro concorrente).
Normalmente presentes nas provas próximo de Lisboa, Pedro
Clarimundo / Mário Castro, em Skoda Fabia R5, foram os terceiros
classificados, tendo resistido aos ataque de Filipe Freitas / Daniel
Fugueiroa, que da Madeira trouxeram o Porche 911.
Apesar de ser a primeira vez que se disputava, e sendo
uma prova extra, o Rally de Lisboa candidatou-se de
pronto a poder integrar um campeonato de ralis já em
2022 (o que vai acontecer no Campeonato Star Sul).
As ambições do CPKA (Clube de Promoção de Karting e
Automobilismo) e de todos os que estiveram envolvidos
diretamente na prova, vão fazer chegar a prova o
Campeonato de Portugal de Ralis.
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