ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições. Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras. As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições.
Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras.
As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
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1.De novo apostando num calendário de
seis provas (três em Portugal e três em
Espanha), a 4ª edição da Peugeot Rally
Cup Ibérica começou nos excelentes
troços do Rali Terras d´Aboboreira e
logo com uma prova muitíssimo disputada.
Pelo comando deste rali passaram
Alejandro Cachón (desistiu), Miguel
Campos e Óscar Palamo, com este
último a recolher os louros da vitória depois de um derradeiro
troço onde deu tudo por tudo e o levou a vencer de forma categórica
esta prova. O “experiente” Miguel Campos fez uma excelente
prova e foi 2º classificado, na frente de Alberto Monarri
que subia ao terceiro lugar. Hugo Lopes e Pedro Almeida, com
excelentes desempenhos, ficaram nas posições seguintes, abriando
excelentes perspetivas para a temporada.
A segunda prova da temporada foi o duríssimo Rali de Portugal,
com os pilotos a terem que disputar apenas a primeira etapa
mas depois de quase todos os concorrentes do mundial e do
nacional passarem, o que se tornou um calvário nas segundas
passagens. Mesmo assim esta prova ficou marcada pelo facto de
em oito especiais, seis pilotos terem vencido troços, e ter tido
três comandantes. O primeiro líder até foi o português Carlos
Fernandes, logo no troço seguinte passou a ser Óscar Palomo
e ao terceiro troço já liderava Alejandro Cachón, que mais não
perderia essa posição até final do rali. No rali de trás para frente
Alberto Monarri ficava com o segundo lugar, que lhe permitia
subir à liderança do troféu, enquanto Álvaro Muniz era terceiro.
A excelente prestação de Hugo Lopes, que parecia ter assegurado
um lugar no pódio, viria a cair por terra com um toque mesmo
na fase final do rali, numa prova em que a maioria dos pilotos
portugueses se afundou na classificação.
O Rali de Ourense foi a primeira prova da Peugeot Rally Cup
Ibérica em Espanha e em asfalto e a tendência de domínio espanhol
manteve-se. Com um rali verdadeiramente exemplar e
imaculado, Álvaro Muñiz liderou no primeiro dia de prova vencendo
todas as classificativas, o que lhe permitiu gerir os acontecimentos
no segundo dia em que mesmo assim venceu mais três
troços. Muito interessante e disputado foi o segundo lugar, com
Alejandro Cachón, Alberto Monarri e Óscar Palomo a terem
desempenhos de excelente nível, terminando por esta ordem o
rali, apesar de algumas trocas de posições entre eles. Monarri
continuava na frente do troféu, num rali em que a presença dos
portugueses não foi tão positiva fruto acima de tudo do desconhecimento
dos troços, mas com Pedro de Almeida e Miguel
Campos a ficarem no 6º e 7º lugares.
Em Oviedo, com o Rali Princesa de Astúrias, a Peugeot Rally
Cup Ibérica entrava na segunda fase da temporada. Focado no
objetivo do título, Alejandro Cachón fez uma prova muito boa,
em que subiu à liderança no primeiro dia e assim se manteve ao
longo do segundo dia, mas nunca baixou o ritmo, atendendo
à rapidez de Alberto Monarri que terminou a prova a pouco
mais de 11s do líder. Com este resultado, que levou Cachón a
bisar na temporada, e as desistências de Óscar Palomo e Álvaro
Muñiz neste rali, Monarri continuava na liderança desta “copa”,
mas Cachón estava muito próximo do seu adversário, numa luta
pelo título que pareceria incluir apenas estes dois pilotos. Robert
Blach somava o seu melhor resultado da temporada até ao momento
(3º lugar), ficando na frente de Ricardo Sousa, que teve
uma excelente prestação, assim como Hugo Lopes, que terminaria
no 6º lugar, sendo as únicas equipas portuguesas presentes
nesta prova.
De novo em Portugal para o Rali Serras de Fafe, integrando
nova prova internacional (só contou a primeira etapa), a Peugeot
Rally Cup Ibérica entrava em momentos de decisões. Alejandro
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