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ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021

Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições. Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras. As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.

Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições.

Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras.

As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.

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Para quando a

subida de escalão?

Desde que a prova saiu do calendário

do Europeu de ralis e da Taça da

Europa de Ralis (2013) que não mais

houve pilotos estrangeiros que pudessem

e tivessem condições para discutir

a vitória absoluta no Rali Vinho Madeira.

Não havendo budget para tal, tirando uma ou outra

exceção, como a de Giandomenico Basso em

2017, o Rali Vinho Madeira tem sobrevivido bem

com a prata da casa, embora a redução da lista de

inscritos seja evidente, até porque os concorrentes

do Campeonato de Portugal de Ralis são também

residuais (apenas 8 em 2021).

Fica também evidente, que os pilotos locais,

atualmente com as mesmas possibilidades de terem

material (leia-se carros e assistência) igual ao

dos concorrentes do Campeonato de Portugal de

Ralis, passaram a ser largamente protagonistas da

“sua” prova, não só porque são bons pilotos (nenhum

piloto mediano conseguirá ganhar o Rali

Vinho Madeira), mas também porque têm alguma

vantagem de correr numa tipologia de troços

semelhantes ao longo de toda a época.

Por outro lado, o facto de os concorrentes não

inscritos no CPR não roubarem pontos aos pilotos

do próprio CPR, acaba sempre por haver uma

gestão de prova diferente entre os principais protagonistas

em função dos interesses de cada piloto

nos respetivos campeonatos.

Apesar de tudo isto, a verdade é que o Rali Vinho

Madeira tem budget´s cada vez mais reduzidos,

mas que mesmo assim permite que continue a

ser um dos eventos de referência dos ralis em

Portugal e algo de prova de “culto” para toda a

comunidade madeirense que vive o seu rali como

não existe praticamente paralelo em solo luso. Só

que isso, infelizmente, não chega para dar outra

dimensão a esta prova como já teve no passado

e não se vislumbra que venha a ter no futuro.

Sem “dinheiro” não há circo, isto é, não haverá

europeu de ralis, mas se existe prova com todo o

potencial de voltar a ter estatuto internacional ela

é sem dúvida o Rali Vinho Madeira.

1.

cendo até a Power Stage), num rali onde se sente muito à vontade,

já José Pedro Fontes foi mantendo a pressão até quase ao final na

luta pelo primeiro lugar, mas foi afastando-se do seu adversário,

para no derradeiro troço levantar mesmo o “pé” e amealhar importantes

pontos para o CPR com este segundo lugar.

Com uma ponta final soberba, Bernardo Sousa ainda conseguiu

superar, a dois troços do fim, Ricardo Teodósio. Mesmo com um

Skoda “desatualizado”, o madeirense conseguiu atingir o pódio

nas contas do CPR e fazer também ele uma boa operação em termos

de classificação no campeonato.

Ricardo Teodósio fez um rali da frente para trás. Chegou a comandar

o “nacional” mas no segundo dia esteve mesmo uns furos abaixo

do esperado não conseguindo sequer segurar o terceiro lugar na

fase final do rali, que era muito importante nas contas do CPR.

No 5º lugar ficou Armindo Araújo, num rali onde raramente se dá

bem, e em que foi o grande derrotado, não tanto pela exibição que

fez (foi o único continental a vencer um troço em termos absolutos

no rali), mas pelo resultado alcançado, que mesmo assim ainda lhe

permitiu sair da madeira com a liderança do CPR na mão.

Miguel Correia / António Costa (Skoda) terminaram no sexto

lugar, num rali em que andaram fora da luta dos cinco primeiros.

No asfalto a performance não é tão boa quanto foi na terra, mas

o facto de ter terminado já é excelente com uma performance

que se pode considerar consistente.

Mais dois concorrentes pontuaram para o CPR. Paulo Neto /

Vitor Hugo (Skoda) ficaram no 7º lugar, num rali em que foi

perdendo “pulmão” ao longo da prova, até porque não tinham

nenhum adversário para discutir a sua posição. Por sua vez Paulo

Caldeira / Ana Gonçalves (Citroen) lograram terminar esta prova

na 8ª posição, demonstrando consistência e uma melhor adaptação

ao carro em provas de asfalto.

Nuno Caetano, mais habituado aos duas rodas

motrizes e que disputa o CPR 2RM (que nesta

prova não pontuava), resolveu aventurar-se

na estreia do Ford Fiesta Rally3 em solo

madeirense, exclusivamente com as cores da

Inside Motor.

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ralisonline.net

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