ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições. Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras. As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições.
Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras.
As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
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1. PAULO MENDES
2. FILIPE FREITAS
3. AMÉRICO GOUVEIA
3.
Paulo Almada
Pode o Vinho Madeira voltar a ter
o estatuto internacional de outros tempos?
Jornalista RTP Madeira
Penso que estamos todos de acordo
que o Rali Vinho Madeira tem sido,
no plano europeu, uma prova de
referência ao longo dos anos.
A prova madeirense foi uma das
fundadoras do IRC, que tanto
sucesso teve num passado mais
recente. No antigo campeonato da
Europa a prova madeirense tinha
lugar cativo.
Depois foi perdendo força. Não
por falta de competitividade, mas
porque o Campeonato da Europa
tornou-se um negócio e o RVM
acabou por ficar a anos-luz do
poderio financeiro de outros ralis
que foram entrando no “novo”
Europeu. E muitos não tinham a
competitividade dos ralis míticos
que entretanto foram saindo.
Tudo isso foi deitado por terra
em nome de um campeonato
mediático com garantia de
cobertura televisiva por um canal
de desporto. O “know-how” foi
trocado pelos euros.
Mas os euros acabaram por
não durar assim tanto. O tal
canal acabou por abandonar
o Campeonato da Europa dos
euros, que com o passar dos
anos foi perdendo fulgor e
acabou moribundo com provas de
interesse quase nulo.
Entretanto o RVM ficou arredado dos
grandes palcos das competições
internacionais e “jogado” para um
fraco troféu europeu.
Se a aposta do Governo Regional
na prova já na altura perdia
força, com o desenrolar dos anos
perdeu ainda mais e a verba que
chegava ao Sports Madeira, clube
organizador, era manifestamente
insuficiente para almejar maiores
patamares.
O RVM pode voltar a ter o estatuto
internacional que em tempos já
teve, mas isso passará sempre por
um muito maior apoio do Governo
Regional ou um forte patrocinador
privado.
Nos dois casos, muito
sinceramente, não vejo a acontecer
nos próximos anos.
A “triste” realidade do Rali
Vinho Madeira é a de ser uma
prova com palmarés, com
capacidade organizativa e digna
de campeonato da Europa, mas
permanece num troféu europeu sem
pujança.
As equipas do campeonato
nacional e as equipas do
campeonato da Madeira de ralis
vão mantendo a prova viva e com
interesse competitivo há já muitos
anos, com o RVM à espera de
melhores dias internacionais.
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