ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições. Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras. As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
Com 180 páginas, o Anuário aborda em destaque o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo cada prova 10 páginas. Neste Anuário estão presentes todos os campeonatos regionais de ralis, como também os campeonatos de ralis dos Açores e da Madeira, com um mínimo de 8 páginas para cada uma destas competições.
Clássicos, GT´s, Peugeot Rally Cup, Kia Picanto Rally e Desafio Kumho estão também em destaque neste Anuário, que conta ainda com uma componente internacional, onde sobressai o Rali de Portugal, Rali dos Açores e Ralis Serras de Fafe e Felgueiras.
As provas extra, como o Rali das Camélias e o Rali de Lisboa, têm o seu espaço neste Anuário, assim como todas as provas Legends realizadas em Portugal, que merecem um enorme destaque nesta edição.
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Rumo ao título
Rúben Rodrigues iniciou a temporada em grande, no Rali TAC,
com uma vitória com mais de 3m17s de vantagem para o segundo
classificado, que neste rali foi Rafael Botelho, mesmo numa prova
difícil por causa da chuva em grande parte do rali. Luís Miguel Rego
começou a época de forma negativa, abandonando por despiste e
Pedro Antunes, quando era segundo classificado a um troço do fim,
ficou fora de prova com problemas técnicos no Citroen.
No Rali Ilha Azul, segunda prova da época, Ricardo Moura /
António Costa (Skoda Fabia R5) decidiram regressar e em boa hora
o fizeram, obtendo uma vitória segura, num rali marcado pelo nevoeiro.
Os manos Rodrigues, voltaram a estar bem, e só um furo na
fase inicial do rali lhes retirou a possibilidade de lutar de forma mais
direta pela vitória. Sem margem para novo erro, Luís Miguel Rego
apostou numa toada mais cautelosa que lhe permitiu subir ao pódio
na frente de Rafael Botelho.
Quando tudo se encaminhava a meio do Rali Santa Maria para uma
vitória de Rúben Rodrigues, uma penalização de 20s relegou o líder do
campeonato para o terceiro
lugar. Tendo lutado
pelo primeiro lugar
desde o início, a verdade
é que Luís Miguel
Rego aproveitou bem o
momento para vencer,
permitindo que em
três provas o Regional
Açores tivesse três
vencedores diferentes.
Nesta prova destaque
para o segundo lugar de
Pedro Antunes, o seu
único resultado da época,
que dava indicações
que a fase negra teria
terminado.
Com nova aparição
de Ricardo Moura, e
ainda por cima ao volante
de um novíssimo
Skoda Fabia Rally2,
o Azores Rallye foi
“Não tenho palavras, há muito
tempo que sonhávamos com
o título, mas nunca tínhamos
tido as condições ideais
para que fosse possível lutar
por ele nem pensávamos que
fosse na realidade possível.
Felizmente tenho que agradecer
o enorme esforço que todos
fizeram, nomeadamente os
nossos patrocinadores, para
que fosse possível e à medida
que iamos lutando prova a prova
fomos tendo a noção de que
poderíamos chegar à derradeira
prova e sermos campeões. É
uma sensação muita boa e por
isso quero agradecer a todos
os que nos apoiaram ao longo
da temporada pois este título é
também eles”.
RUBEN RODRIGUES
completamente dominado por si. Numa prova muito longa e dura,
disputada sob condições atmosféricas difíceis (sobretudo no primeiro
dia), Luís Miguel Rego decidiu não arriscar nada amealhar
os proveitosos pontos do segundo lugar, tanto mais que Rúben
Rodrigues desistia logo na face inicial do rali com uma transmissão
partida no Citroen C3 Rally2. A maior curiosidade é que o terceiro
lugar de Rafael Botelho na prova maior do automobilismo açoriano
dava-lhe a liderança do Campeonato.
De regresso à terceira e ao asfalto, para o Rali Ilha Lilás, Rúben
Rodrigues e Luís Miguel Rego travaram uma interessante batalha,
mas que foi sendo cada vez mais favorável ao piloto do Citroen,
que acabou mesmo assim com uma margem de apenas 15,2s.
Rafael Botelho já apareceu um pouco mais competitivo no asfalto,
embora ainda longe dos seus adversários. Com um despiste
violento, Pedro Antunes acabaria a sua prestação nesta prova e no
campeonato, tendo colocado o seu lugar à disposição da equipa
por não estarem reunidas condições para continuar.
O campeonato foi à Ilha do Pico para o Picowines Rali, onde novamente
Rúben Rodrigues, a atravessar um excelente momento de forma
venceu e convenceu, mesmo com os troços molhados, liderando
1.
2.
O que parecia uma época de sonho tornou-se quase
um pesadelo para Pedro Antunes. Depois de vencer
a Peugeot Rally Cup em 2020, o prémio foi fazer o
Campeonato dos Açores de Ralis ao volante de um
atual Citroen C3 Rally2 na equipa Play Racing,
com o suporte da estrutura Sport&You. Tirando um
bom segundo lugar no Rali Além Mar Santa Maria
(3ª prova da competição), nas restantes quatro
provas Pedro Antunes não somou qualquer ponto
e, pior que isso, foram os abandonos por despiste.
Por decisão do piloto, foi colocado o lugar à
disposição na equipa Play Racing, que foi ocupado
por Pedro Câmara para as duas derradeiras provas do
campeonato.
a prova do primeiro ao derradeiro troço. Luís Miguel Rego experimenta
algumas dificuldades no acerto do Skoda e apesar de manter a
pressão sobre o líder em quase todo o rali não consegue acompanhar
o seu adversário, ficando em segundo. Novo terceiro lugar de Rafael
Botelho, que deu mais um passo na sua evolução, ficando na frente
do estreante Pedro Câmara, agora no Citroen antes tripulado por
Pedro Antunes, ficando no 4º lugar na prova de estreia.
O Campeonato dos Açores de Ralis terminou nos troços de terra
em São Miguel com o Além Mar Rali. As contas do campeonato
davam vantagem a Rúben Rodrigues (bastava ser terceiro da geral
para sagrar-se campeão), pelo que a iniciativa pertenceu aos seus
adversários. Primeiro a atacar foi Rafael Botelho, mas que no
quinto troço ficou fora de prova por despiste, sendo o aspeto positivo
o facto de liderar o rali nesse momento. A partir daí o rali foi
completamente dominado por Luís Miguel Rego que fez o que lhe
competia, que era ganhar e esperar por um azar do seu adversário.
Como isso não aconteceu, Rúben Rodrigues terminou calmamente
no segundo lugar, o que lhe permitiu obter o título nos Açores.
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