cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

maxilares e os resultados revelaram uma incidência de 0,9%. SOUSA et al. (2001)
realizou um estudo retrospectivo de 5 anos e encontrou uma incidência de 4,3%
para o cisto paradental. Baseado nestes estudos pode-se afirmar que a incidência
do cisto paradental em relação a outras lesões císticas dos maxilares esta na faixa
de 1% e em relação somente aos cistos considerados odontogênicos, a incidência
esta na faixa entre 3 a 5%.
O cisto paradental parece não ter predileção por sexo, pois apesar de
alguns estudos (CRAIG, 1976 e ACKERMANN, 1987) relatarem uma maior
freqüência para o sexo masculino, existem estudos demonstrando uma maior
freqüência para o sexo feminino (SOUSA et al., 2001).
O dente mais envolvido é o terceiro molar permanente em pacientes na
segunda e terceira décadas de vida (CRAIG, 1976; VEDFTOFTE & PRAETORIUS,
1989; CAMARDA et al., 1989, FOWLER & BRANNON, 1989; LINDH & LARSSON,
1990; PACKOTA et al., 1990; SOUSA et al., 2001; LIM & PECK, 2002).
Quando o cisto paradental é associado ao primeiro molar a média de
idade é de 8 anos e quando associado ao segundo molar a média de idade é de
13,3 anos (VEDFTOFTE & PRAETORIUS, 1987).
A idade do paciente esta diretamente relacionada com a erupção do
molar envolvido, ou seja, quando a erupção é atrasada por impacção, os dentes
ficam mais propensos a episódios de pericoronarite, explicando desta maneira a
maior freqüência no terceiro molar inferior. Também reforçando o que já foi dito, a
idade e a localização da lesão associada a diferentes molares não justificam a
separação em diferentes entidades patológicas.
99