cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

ecomendado na literatura. Relataram que quando os primeiros e segundos molares
são envolvidos, a enucleação cística sem a remoção do elemento dental é o
tratamento recomendado. Citaram que foram reportados poucos casos de recidiva
na literatura. Os autores justificaram que a remoção dos elementos dentais neste
caso clínico, ocorreu devido ao envolvimento dos ápices radiculares e dificuldades
na remoção do cisto. Os autores também salientaram que existe a necessidade de
mais estudos clínicos a longo prazo de acompanhamento dos casos onde houve
enucleação cística sem extração do dente envolvido.
BSOUL et al. (2002) relataram que devido os cistos paradentais
aparentemente serem resultantes de repetidos episódios de pericoronarite, é
importante que o dentista trate adequadamente a área afetada por pericoronarite,
evitando o desenvolvimento deste cisto. A enucleação do cisto paradental infectado
com a extração do dente são propostas para os casos envolvendo o terceiro molar, e
nos casos com cistos envolvendo o primeiro e segundo molar inferior deve ser
sugerido a enucleação do cisto com preservação do dentes envolvido.
SILVA et al. (2003) relataram um caso clínico de um cisto paradental
originado no segundo molar inferior ter simulado um cisto radicular no primeiro molar
inferior que apresentava severa reabsorção radicular, sendo que o primeiro molar foi
extraído (ANEXO 12, FIG. 34). Os autores relataram que a biópsia incisional e
tratamento endodôntico poderiam ter sido executados antes da extração dentária.
Justificaram que a severa reabsorção das raízes, a localização do cisto, a relação da
lesão com o tecido folicular, a idade do paciente, o diagnóstico diferencial com
ameloblastoma provavelmente influenciaram o clínico a adotar uma abordagem de
tratamento mais agressiva.
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