cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

este estudo sugere que não se deva utilizar outra nomenclatura no lugar de cisto
paradental. Outros trabalhos e relatos vão de encontro a estas afirmações
destacando-se; BOHAY et al. (1992), EL-MAGBOUL et al. (1993), MAGNUSSON &
BORRMAN (1995), MARTINEZ-CONDE et al. (1995), MURILLO & MARTINEZ
(1997), THOMPSON et al. (1997), BSOUL et al. (2002), SILVA et al. (2003). Nesses
estudos os autores apresentaram criteriosamente as características clínicas e
histopatológicas, colocando que não existem critérios clínico-patológicos para
justificar outra entidade patológica ou nomenclatura no lugar de cisto paradental.
Ainda que a inclusão e aceitação desta patologia como cisto
odontogênico de origem inflamatória possa gerar controvérsias, pois este cisto não
representa uma cavidade patológica fechada, sendo relatado por vários autores uma
abertura, uma comunicação do lúmem cístico com o sulco gengival do dente semi-
incluso (TRASK, 1985; VEDFTOFTE & PRAETORIUS, 1989; WOLF & HIETANEN,
1990; THOMPSON, 1997), assim como, de alguns autores relatarem casos bilaterais
(ACKERMMANN, 1987; VEDFTOFTE & PRAETORIUS, 1989; PACKOTA, 1990,
BOHAY, 1992; MARTINEZ-CONDE, 1995, MAGNUSSON & BORRMAN, 1995;
FREIRE-FILHO, 2001; LIM & PECK, 2002) ((ANEXO 9, FIG. 23, 24 e ANEXO 10,
FIG. 35). levantado a suspeita de uma etiologia de desenvolvimento e não
inflamatória, como citado por FREIRE-FILHO em 2001, este estudo concorda com
CRAIG (1976) que o denomina de cisto paradental e o descreve como um cisto
odontogênico de origem inflamatória.
Em relação ao primeiro autor a descrever esta entidade patológica, o
presente estudo verificou que foi MAIN em 1970, apesar do mérito em alguns
estudos (GIORGIS et al., 2005) ser oferecido a CRAIG (1976). Porém foi MAIN em
1970 que descreveu esta entidade patológica tanto clínica como
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