cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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BSOUL et al. (2002) relataram que a maioria dos autores acredita que o<br />
<strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> é um <strong>cisto</strong> odontogênico de origem inflamatória. O revestimento<br />
consiste de epitélio escamoso estratificado não queratinizado e hiperplasico. A<br />
parede do tecido conjuntivo é densa, madura, de tecido fibrovascular, com uma<br />
intensa infiltrado de células crônicas. O <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> é aderido na junção<br />
amelocementária do dente e se estende por várias distâncias ao longo da superfície<br />
da raiz.<br />
SILVA et al. (2003) examinaram microscopicamente um <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong><br />
que simulava um <strong>cisto</strong> radicular no dente adjacente. O dente adjacente envolvido<br />
apresentava reabsorção severa pela lesão e foi extraído junto com a lesão (ANEXO<br />
12, FIG. 34). Apesar do mesmo não responder ao teste de vitalidade pulpar,<br />
histologicamente ficou comprovado que a polpa estava vital. O <strong>cisto</strong> foi delineado<br />
por epitélio escamoso não-ceratinizado hiperplásico. Apresentava um forte infiltrado<br />
inflamatório de células mononucleares e polimorfonucleares no epitélio e na parede<br />
do conjuntivo. A parede fibrosa mostrava um foco de células gigantes multinucleadas<br />
associadas com o espessamento das paredes dos vasos sanguíneos. Células<br />
espumosas e focos de hemosiderina também foram observados.<br />
2.6 Tratamento, complicações, prognóstico e prevenção<br />
TRASK et al. (1985) relataram um caso clínico em uma menina de seis<br />
anos de idade, onde o tratamento escolhido foi a extração do primeiro molar inferior<br />
esquerdo permanente envolvido com curetagem da lesão cística. Nove meses pós-<br />
cirurgia, o local mostrava evidencia de cicatrização normal.<br />
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