cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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primeiro a descrever um <strong>cisto</strong> inflamatório específico, de certa maneira omitido o seu<br />
próprio estudo de 1970. Também esta denominação de <strong>cisto</strong> periodontal lateral<br />
inflamatório foi inadequada pela confusão que pode ocorrer com o <strong>cisto</strong> periodontal<br />
lateral de desenvolvimento e <strong>cisto</strong> radicular lateral.<br />
SHEAR (1983, 1992) sugeriu que o <strong>cisto</strong> descrito por MAIN (1970), ainda<br />
que raro, seja de origem periodontal, sendo resultado de uma bolsa periodontal<br />
estimulando uma proliferação dos restos epiteliais de Malassez, diferente do <strong>cisto</strong><br />
descrito por CRAIG (1976). Porém não existem na literatura, argumentos ou relatos<br />
de casos, para apoiar SHEAR (1983, 1992). Da mesma maneira não se pode afirmar<br />
que uma lesão é outra entidade patológica, apenas pela apresentar localização<br />
diferente, assim como, por algumas características e clínicas radiográficas, como<br />
desejam STONEMAN & WORTH (1983) terem o reconhecimento de entidade<br />
patológica distinta.<br />
Na presente revisão de literatura, os <strong>aspectos</strong> <strong>clínicos</strong> e histopatológicos<br />
das lesões descritas por MAIN (1970), CRAIG (1976) e STONEMAN (1983)<br />
permitem apontar que estas lesões representam a mesma entidade patológica.<br />
Provavelmente pelo fato de MAIN em 1985, não fazer referência a<br />
entidade e <strong>nomenclatura</strong> descrita por ele em 1970, de citar CRAIG (1976) como<br />
sendo o primeiro a descrever o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> e ainda sugerir neste artigo em 1985<br />
uma <strong>nomenclatura</strong> inadequada, o autor não é lembrado em alguns estudos ou sua<br />
importância não devidamente reconhecida ao se relatar esta lesão.<br />
Assim podemos apontar nesta revisão três estudos históricos que devam<br />
ser lembrados em futuros artigos ou relatos de caso clínico. O estudo de MAIN em<br />
1970, que descreveu pela primeira vez esta entidade patológica. O de CRAIG em<br />
1976, que detalhou os <strong>aspectos</strong> <strong>clínicos</strong> e histopatológicos e nomeou esta lesão<br />
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