cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

clínico confirmava a recorrência da lesão. Os autores sugeriram um resultado de
uma infecção persistente. Também observaram um inchaço assintomático na
superfície vestibular e distal do primeiro molar inferior do lado oposto. O tratamento
destas lesões consistiu de enucleação e de curetagem. A perda de osso foi mais
notável nas superfícies vestibulares e distais dos dentes envolvidos. A perda de osso
foi mais extensa no lado esquerdo, onde houve a recorrência da lesão. O exame
histopatológico de ambas as lesões foram consistentes com cistos odontogênicos
inflamatórios. O paciente foi examinado um ano depois e houve nenhum sinal
inchaço e ou de inflamação nas regiões onde estavam localizadas as lesões. O
exame radiográfico demonstrou que a radioluscência não era mais visível,
verificando-se uma neoformação óssea ao redor das raízes dos dentes envolvidos.
O segundo molar inferior esquerdo que fora distalmente deslocado pela lesão,
permaneceu com esse deslocamento, apesar da recuperação óssea da região.
DAVID et al. (1998) relataram que o cisto da bifurcação vestibular é uma
lesão incomum associada ao primeiro ou segundo molar em crianças. Relataram
que cinco casos clínicos onde houve regressão espontânea do cisto sem qualquer
intervenção cirúrgica (ANEXO 13, FIG. 35).
WALLER & MALDEN (1999) relataram um caso clínico de um cisto
paradental envolvendo um terceiro molar semi-incluso impactado e disto-angulado.
O paciente apresentou dor e inchaço na região inferior direita da face. A dor foi
irradiada para ouvido direito e o paciente não conseguia fechar totalmente a boca. O
paciente foi tratado com o antibiótico intramuscular e oral. O dente foi extraído e o
cisto foi removido por enucleação. O paciente teve um bom pós-operatório, não
apresentou mais sintomas e uma radiografia panorâmica obtida aos um ano após
confirmou uma normalidade óssea. Os autores relataram que o terceiro molar inferior
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