cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

aspectos histopatológicos. Concluíram que espaços pericoronários menores que 5,6
mm não apresentam cavidade óssea e conteúdo cístico cirurgicamente.
SUMIDA et al. (2001) reportaram um caso clínico de um paciente sexo
masculino, 26 anos, que relatou história de abscesso dento-alveolar relacionado ao
terceiro molar inferior direito. O paciente relatou que fora tratado com Amoxicilina
500mg de 8 em 8 horas e antiinflamatórios durante duas semanas. Ao exame clínico
o paciente não apresentava edema ou expansão das corticais ósseas. As mucosas
estavam normais. O exame radiográfico revelou uma área radiolúcida ao redor das
raízes do terceiro molar inferior direito com erupção parcial e impactado. O paciente
relatou que apresentou o mesmo quadro a cinco anos mas que com o medo desistiu
do tratamento na época. Na radiografia panorâmica realizada na época foi
observada uma lesão radiolúcida menor localizada na porção por mesial e distal.
Comparando as radiografias os autores observaram a perda das margens
escleróticas da lesão e a sua invasão para apical, causando um deslocamento do
feixe vásculo-nervoso alveolar inferior.
LIM & PECK (2002) reportaram um caso clínico em uma menina de 13
anos de idade que apresentava um inchaço gengival por vestibular na região do
segundo molar inferior direito. A radiografia revelou lesão radiolúcida bilateral
envolvendo as raízes dos segundos molares inferiores com extensão para distal
(ANEXO 9, FIG. 23). O lado esquerdo não apresentava sinais e sintomas. O pulpo-
teste elétrico foi negativo para o segundo molar inferior direito e positivo para o
segundo molar inferior esquerdo. Os autores relataram que pelo fato do segundo
molar inferior direito não responder ao teste elétrico o diagnóstico clínico foi de cisto
radicular lateral, mas achados histológicos apontaram para cisto paradental em
ambos os segundos molares inferiores.
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