cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

pela primeira vez de cisto paradental (ANEXO 2, FIG. 4, 5, 6; ANEXO 10, FIG. 25,
26 e ANEXO 11, FIG. 29). E o estudo de STONEMAN & WORTH de 1983, onde os
autores detalharam os aspectos radiográficos da lesão quando existe o
envolvimento do primeiro e segundo molar inferior e também de fomentaram as
discussões na literatura existente.
Se a localização de um cisto inflamatório fosse um fator pertinente para
seu reconhecimento, ou seja, deste ser apresentado como uma nova entidade
patológica, então também deveriam ser lembrados VEDFTOFTE & HOLMSTRUP
em 1989. Estes autores foram os primeiros que enfatizaram a presença ou a
possibilidade de cistos paradentais inflamatórios na região globolumaxilar, ou seja,
entre as raízes do incisivo lateral e canino superior (ANEXO 8, FIG. 21). Esta
informação foi novamente demonstrada por outro estudo retrospectivo realizado por
GOMEZ & CARDOSO em 1993. Mas na verdade os estudos de VEDFTOFTE &
HOLMSTRUP (1989) e GOMEZ & CARDOSO (1993) ressaltam a importância do
trabalho de MAIN em 1970. Pois o autor, ao descrever o cisto colateral inflamatório,
já havia citado a ocorrência deste cisto entre as raízes do incisivo lateral e canino
superior. Este relato de MAIN não foi considerado, lembrado ou citado na literatura
existente na época, sendo que somente em 19 anos mais tarde foi sugerida a
presença do cisto paradental nesta localização, mas sem referência ao autor.
Finalizando esta discussão sobre a nomenclatura, pode se verificar que
esta entidade patológica foi descrita na literatura com as seguintes denominações:
cisto dentígero extrafolicular (GILLETTE & WEINMANN, 1958), cisto colateral
inflamatório (MAIN, 1970), cisto oculto (CONKLIN, 1974), cisto paradental (CRAIG,
1976), cisto dentígero lateral (STAFNE & GIBILISCO, 1982), cisto mandibular
vestibular infectado (STONEMAN & WORTH, 1983), cisto periodontal lateral
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