cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

paredes celulares e epitélio hiperplásico com exocitose. Os autores relataram que
não houve história definitiva de pericoronarite, mas sugeriram uma etiologia
inflamatória para o cisto.
WOLF & HIETANEN (1990) em um estudo histopatológico de 6 casos
clínicos de cisto mandibular vestibular infectado verificaram que o epitélio dos cistos
é formado por uma fina camada de células epiteliais escamosas não queratinizadas.
Em quatro casos verificaram que o epitélio se apresentava proliferando formando
lojas. A camada do epitélio basal estava acentuada em cinco dos seis casos. Houve
presença de infiltrado de neutrófilos invadindo o epitélio em cinco dos seis casos.
Em dois casos, na camada epitelial foram observados microabscessos e em outros
dois casos observado um estágio inicial na formação de abscesso intra-epitelial. O
tecido conjuntivo abaixo do epitélio apresentou um grande infiltrado inflamatório com
neutrófilos, eosinófilos, plasmócitos e linfócitos. Abundância de capilares e presença
de hemorragias logo abaixo do epitélio foram observados em todos os casos. No
tecido conjuntivo de dois casos foram observadas células gigantes multinucleadas.
Focos de hemosiderina, cristais de colesterol e calcificações intraepiteliais também
foram encontradas em um cisto. Em um caso colônias de bactérias foram
interpretadas como sendo Actinomyces. Em três casos observaram restos de epitélio
odontogênico inativo.
BOHAY et al. (1992) relataram um caso de um cisto paradental bilateral
em primeiro molar inferior permanente. No exame histopatológico ambas lesões se
apresentaram semelhantes e consistiram em uma lesão cística cercada por uma
parede fina de tecido conjuntivo fibrovascular. Os cistos apresentaram um epitélio
escamoso não queratinizado. Em áreas não inflamadas, o epitélio consistiu em três
a cinco camadas sobrepostas com capa basal semelhante às camadas mais
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