cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

superficiais. Em áreas inflamadas, o epitélio estava hiperplásico e media até três
vezes mais. A camada basal se estendia para o tecido conjuntivo na forma de
projeções papilares. Foi observado um infiltrado inflamatório no tecido de conjuntivo
e sobrepondo o epitélio. Não foram encontrados conteúdos císticos nos espécimes
examinados.
SHEAR (1983, 1992) defendeu que o cisto inflamatório colateral descrito
por MAIN (1970), mesmo que seja raro, tenha origem dos restos epiteliais de
Malassez, sendo um cisto diferente do cisto paradentário descrito por CRAIG (1976).
Apresentou um corte histopatológico onde o cisto está localizado abaixo do epitélio
juncional, justificando a probabilidade de uma origem do cisto inflamatório colateral
nos restos epiteliais de Malassez.
EL-MAGBOUL et al. (1993) relataram um caso clínico com as
características descritas por STONEMANN & WORTH (1983) O exame
histopatológico revelou um cisto alinhado por lojas de epitélio com espongiose
contornado por um tecido conjuntivo fibroso inflamado. Os autores relataram que
seus achados são compatíveis com a literatura e sugeriram que o cisto mandibular
vestibular infectado seja uma variante do cisto paradental.
BOSSONG et al. (1994) sugeriram que o epitélio do cisto mandibular
vestibular infectado possa ser derivado do epitélio reduzido do esmalte, do epitélio
crevicular ou dos restos epiteliais de Malassez, que seriam induzidos a se proliferar
em resposta a uma inflamação crônica. Os autores relataram um caso clínico em
que fragmentos da parede do cisto foram submetidos ao exame histopatológico. A
análise histopatológica revelou um edematoso tecido conjuntivo fibrocartilaginoso
delineado por epitélio escamoso estratificado hiperplásico. O estroma subepitelial
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