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cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

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RESUMO<br />

O propósito deste estudo é de analisar a literatura do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong>,<br />

apresentando uma revisão detalhada em relação a <strong>etiologia</strong>, clínica, característica<br />

radiográfica, diagnóstico diferencial, histopatologia, tratamento e prognóstico. O<br />

estudo define o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> como odontogênico de origem inflamatória<br />

ocorrendo principalmente na região vestibular e ou distal, raramente na região<br />

mesial de molares inferiores vitais. A lesão pode se estender para região periapical,<br />

sendo que a maior freqüência é dos casos que se apresentam em terceiros molares<br />

inferiores parcialmente erupcionados e impactados, com história de pericoronarite<br />

recorrente e de ausência de doença periodontal generalizada. A lesão pode se<br />

apresentar como uma infecção subclínica apenas confirmada histologicamente, mas<br />

é comum a história de pericoronarite e ou presença de sinais e sintomas<br />

inflamatórios. As características radiográficas apresentam pequenas variações<br />

dependentes da localização da lesão no terceiro molar inferior e quando associada<br />

ao primeiro molar inferior é comum o achado de periostite ossificante. O <strong>cisto</strong><br />

mandibular vestibular infectado pode ser considerado uma variante, mas não uma<br />

entidade patológica separada do <strong>paradental</strong>. O estudo sugere que alguns <strong>cisto</strong>s<br />

paradentais têm sido caracterizados com outras denominações ou mesmo com<br />

diagnóstico incorreto. A origem epitelial deste <strong>cisto</strong> ainda não esta totalmente<br />

esclarecida, o que também fomenta outras discussões. Em relação ao tratamento<br />

são verificadas várias abordagens sendo com a manutenção do dente envolvido e<br />

outros com a exodontia do elemento dentário envolvido apresentando justificativas<br />

variáveis relacionadas à localização e ao diagnóstico diferencial. O estudo conclui<br />

que o conhecimento da fisiopatologia da lesão, independente de sua <strong>nomenclatura</strong>,<br />

é fundamental, para obter-se através de características clínicas e radiográficas, um<br />

diagnóstico correto e conseqüentemente o tratamento mais adequado e conservador<br />

possível.<br />

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