cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

Estudos como GILLETTE & WEINMANN (1958), CONKLIN (1974)
(ANEXO 1, FIG. 1), HARNISCH (1974) relatavam um cisto inflamatório na lateral da
raiz de um terceiro molar inferior. Outros como STAFNE & GIBILISCO (1982)
(ANEXO 1, FIG. 2 e 3) apresentavam este cisto como sendo dentígero lateral, sendo
que as imagens macroscópicas e radiográficas sugerem um cisto paradentário.
CRAIG (1976) e STONEMAN & WORTH (1983) descreveram um cisto
inflamatório que não fora contemplado pela OMS em 1971. O cisto descrito por
CRAIG apresentava com freqüência um envolvimento dos terceiros molares
inferiores com episódios de pericoronarite, sendo denominado pela primeira vez de
cisto paradental. Já o cisto descrito por STONEMAN & WORTH estava usualmente
associado aos primeiros molares inferiores, apresentando com freqüência periostite
ossificante (ANEXO 4, FIG. 14, ANEXO 7, FIG. 19, 20), sendo denominado pelos
autores de cisto mandibular vestibular infectado.
Vários estudos, destacando, ACKERMANN et al. (1987), CAMARDA et al.
(1989), FOWLER & BRANNON (1989), VEDFTOFTE & PRAETORIUS (1989),
PACKOTA et al. (1990), SHEAR (1992) discutiram se estes cistos que foram
descritos por MAIN (1970), CRAIG (1976) e STONEMAN & WORTH (1983) eram ou
não a mesma entidade patológica e qual seria a nomenclatura mais adequada.
Em 1992, foi publicada a segunda edição da classificação de cistos
epiteliais da Organização Mundial da Saúde por KRAMER et al. O cisto paradental
foi classificado como odontogênico inflamatório, sendo que o cisto inflamatório
colateral e o cisto mandibular infectado foram considerados variantes do mesmo
cisto (ANEXO 3, FIG. 8).
Mas apesar da classificação proposta pela OMS em 1992, é notório que a
discussão sobre a nomenclatura continuou. Também, a discussão se os cistos
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