cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

ACKERMANN et al. (1988) realizaram um estudo clínico patológico de 57
casos de ameloblastoma unicístico. Relataram que a média de idade ocorreu aos
23,8 anos. A maioria das lesões ocorreu na mandíbula e muitas lesões afetavam a
região do terceiro molar inferior, com extensão para o ramo mandibular. Onze
lesões, ou seja, 19% estavam associadas a dentes não irrompidos. Os autores
relataram que não encontraram nenhuma evidência de existir qualquer tipo de lesão
cística antecedendo o desenvolvimento do ameloblastoma.
CAMARDA et al. (1989) apresentaram dois casos clínicos descritos como
cisto mandibular vestibular infectado. Relataram que por vezes, em pacientes muito
jovens, o dente envolvido não está totalmente formado, existindo a papila dental.
Relataram que a primeira consideração a respeito do tratamento é verificar com
dados radiográficos apropriados, se a cortical da papila dental do dente ou dos
dentes envolvidos esta intacta. Os autores citaram que na maioria dos casos o
tecido papilar não é afetado pelo cisto e discutiram que quando a papila dental e a
lamina dura papilar estiverem patologicamente envolvidos, existe a possibilidade que
a polpa dental também estaria comprometida. Nestes casos, os autores sugeriram
que a terapia endodôntica ou extração deve ser recomendada, acompanhada por
uma curetagem aberta do cisto. Os autores complementaram que se o dente não for
envolvido, apenas uma curetagem aberta da lesão é indicada.
FOWLER & BRANNON (1989) apresentaram seis casos clínicos
realizando uma revisão de literatura e relataram que o tratamento do cisto paradental
é a extração do terceiro molar envolvido e a enucleação do cisto. Citaram que
recorrências não foram reportadas e também não são esperadas quando a lesão é
completamente removida.
79