cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

demarcada por fina linha radiopaca. Foi observada extensa reabsorção das raízes
do primeiro molar inferior direito. O dente e a lesão foram removidos e o exame
histopatológico revelou vitalidade pulpar. Os autores sugeriram que o cisto
paradental estava relacionado ao desenvolvimento de uma bolsa pericoronal na
mesial do segundo molar inferior direito que se estendeu apicalmente em direção a
raiz do primeiro molar inferior permanente resultado na destruição do seu
periodonto, osso e reabsorção das raízes simulando um cisto radicular.
ARRIVABENE et al. (2004) apresentaram um caso clínico de um cisto
paradental em um paciente de 32 anos. A radiografia panorâmica revelava uma área
radiolúcida de bordas radiopacas bem definidas na região posterior direita da
mandíbula, associada a distal do terceiro molar inferior direito semi-erupcionado. A
paciente apresentava histórico de três anos atrás de pericoronarite, mas no
momento da consulta estava assintomática. O terceiro molar inferior direito semi-
erupcionado estava com vitalidade pulpar e apresentava um capuz gengival em sua
porção disto-lingual. As mucosas vizinhas estavam normais e as corticais ósseas
não apresentavam abaulamento. Baseados em características clínicas, radiográficas
e histopatológicas o diagnóstico estabelecido foi de Cisto Paradental.
GIORGIS et al. (2005) relataram um caso clínico de uma mulher de 24
anos que solicitava a remoção dos terceiros molares inferiores semi-erupcionados,
que segundo seu relato apresentavam periodicamente sintomatologia dolorosa e
supuração. A radiografia revelava uma pequena imagem radiolúcida por distal
relacionada ao terceiro molar inferior esquerdo. O dente foi removido conjuntamente
com a lesão. O diagnóstico histopatológico, associado aos dados clínicos e
radiográficos foi de cisto paradental.
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