cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

do lado oposto havia sido extraído a dois e meio anos e uma radiografia panorâmica
obtida na época não demonstrava nenhuma evidência da lesão no lado direito. Os
autores concluíram que, devido a rápida evolução da lesão inflamatória apresentada,
existe uma importância na obtenção de um controle radiográfico atualizado do
paciente que possui dentes não irrompidos. Sugeriram que o período de um ano
seria o tempo adequado para este controle.
SOUSA et al. (2001) examinaram cinqüenta e quatro casos de cistos
inflamatórios paradentais. Os autores concluíram que o cisto paradental se
desenvolve como conseqüência de repetidos episódios de pericoronarite, sendo
importante que o clínico trate adequadamente a região afetada por pericoronarite,
prevenindo assim o desenvolvimento do cisto paradental.
GOMEZ et al. (2001) relataram um paciente de 10 anos de idade que
apresentava uma lesão radiolúcida na região de furca com extensão para distal em
um primeiro molar inferior esquerdo com erupção parcial. O elemento dental se
apresentava com vitalidade pulpar. Os autores relataram que o diagnóstico
provisório foi de cisto paradental e uma cirurgia de enucleação cística foi planejada.
Relataram que a paciente não retornou na época, se apresentando oito meses após
com o dente já erupcionado. Uma nova radiografia panorâmica foi realizada foi
verificada a regressão espontânea da lesão (ANEXO 13, FIG. 36). Os autores
sugeriram que o cisto paradental pode ter resolução com a erupção do dente, mas
que os tratamentos poderiam estar ocultando esta investigação.
LIM & PECK (2002) reportaram um caso clínico de cisto paradental
bilateral em uma menina de 13 anos de idade envolvendo os segundos molares
inferiores. O tratamento realizado foi a enucleação cística acompanhada da
exodontia dos elementos dentais. Os autores discutiram o tratamento abordado e o
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