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cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

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inflamatório (MAIN, 1985), <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> inflamatório (VEDTOFTE &<br />

PRAETORIUS, 1989), <strong>cisto</strong> da bifurcação vestibular (NEVILLE et al., 1995). A<br />

revisão da literatura permite verificar que esta entidade patológica apresenta uma<br />

maior freqüência do envolvimento da superfície vestibular e distal dos dentes,<br />

raramente a mesial e pode se estender ao periápice dos dentes. Assim o termo<br />

<strong>paradental</strong> é adequado para representar as lesões com processo inflamatório nestas<br />

superfícies tanto na vestibular, como na distal e até na mesial. Já os termos<br />

sugeridos por STONEMAN & WORTH (1983) e NEVILLE et al. (1995), sugere a<br />

limitação da lesão à superfície vestibular. O termo <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> inflamatório<br />

(VEDTOFTE & PRAETORIUS, 1989) apesar de ser mais específico, implica numa<br />

nova mudança na classificação da OMS e neste caso, o <strong>cisto</strong> radicular, também<br />

deveria então ser denominado de <strong>cisto</strong> radicular inflamatório. Podemos verificar que<br />

o termo <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> já apresenta, apesar das discussões, um reconhecimento<br />

na literatura, sendo a adoção do termo <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> facilitara a comunicação<br />

entre os profissionais.<br />

A origem epitelial do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> ainda não esta bem esclarecida.<br />

MAIN (1970) descrevendo esta lesão pela primeira vez, sugeriu a proliferação dos<br />

restos epiteliais de Malassez. Esta proliferação seria incentivada pela liberação de e<br />

ação de fatores de crescimento, as citocinas inflamatórias encontradas na extensão<br />

dos tecidos gengivais inflamados. Mas CRAIG (1976), no seu estudo clínico e<br />

histopatológico, verificou que os restos epiteliais de Malassez pareciam inativos. O<br />

autor argumentou que se os restos epiteliais de Malassez fossem responsáveis pela<br />

lesão, a lesão deveria estar igualmente distribuída em volta da superfície radicular,<br />

em todas as faces. CRAIG (1976) sugeriu que a origem epitelial deveria estar<br />

relacionada ao epitélio reduzido do órgão do esmalte (ANEXO 10, FIG. 25 e 26). Os<br />

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