cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

observada e as raízes dos dentes podem ser reabsorvidas. Também uma esclerose
periférica pode ser vista, mas esta tende a ser mais difusa do que a percebida no
cisto paradental (EL-MAGBOUL et al., 1993).
Em relação aos cistos radiculares, o teste de vitalidade quando positivo
descarta o cisto radicular, porém deve-se estar atento a possibilidade de obtenção
de um falso teste de vitalidade pulpar negativo, conforme relatado por SLATER
(2002) e SILVA et al. (2003).
Os trabalhos de classificação dos cistos e tumores odontogênicos
realizados pela Organização Mundial da Saúde enfatizaram que o cisto paradental
não apresenta achados histopatológicos específicos (KRAMER et al., 1998). As
características histopatológicas descritas para esta lesão são de forma similares
àquelas encontradas no cisto radicular inflamatório. Microscopicamente os cistos
paradentais apresentam uma cavidade patológica revestida por um epitélio
estratificado acantótico não ceratinizado. Podem ser notadas proliferações em arco
do epitélio cístico. A cápsula cística revela um tecido conjuntivo fibroso denso
desordenado entremeado por um exuberante infiltrado inflamatório, geralmente do
tipo mononuclear. Polimorfonucleares neutrófilos são mais freqüêntemente
encontrados nos processos inflamatórios agudos. Outras características
histopatológicas que podem ocorrer são focos de pigmentos de hemossiderina,
cristais de colesterol, presença de células espumosas e corpúsculos de Russel
(WOLF & HIETANEN, 1990; THOMPSON et al., 1997; SOUSA et al., 2001;
TEREZHALMEY & MOORE, 2001; ARRIVABENE et al., 2004) (ANEXO 10, FIG. 26;
ANEXO 11, FIG. 29, 30, 31 e ANEXO 12, FIG. 32 e 33).
O tratamento do cisto paradental está na dependência do dente ao qual o
molar está associado, seu grau de impacção e a presença de espaço na arcada
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