cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

sugeria um cisto dentígero, mas o existia um quadro clínico inflamatório. Os autores
discutiram que o diagnostico radiográfico diferencial inclua cisto dentígero, cisto
radicular lateral, peridontite severa e localizada, ceratocisto odontogênico e
ameloblastoma unicístico. O exame histopatológico associado aos dados clínicos foi
consistente com cisto paradental inflamado.
NARY FILHO et al. (2000) relataram um ameloblastoma folicular
simulando clinica e radiograficamente um cisto paradental. O caso clínico
apresentava uma área radiolúcida de margens bem definidas contígua ao terceiro
molar inferior esquerdo que apresentava erupção parcial, provocando expansão da
cortical lingual e sendo que a paciente não referia qualquer sintomatologia. Os
autores relatam que a hipótese diagnóstica foi de cisto paradental e o diagnóstico
histopatológico revelou um ameloblastoma folicular.
SOUSA et al. (2001) afirmaram que apesar da historia de pericoronarite
não ser apurada em todos os 54 casos estudados, os aspectos clínicos e
histopatológicos excluem outras possibilidades císticas, como uma inflamação em
um cisto dentígero ou num cisto periodontal lateral. Sugeriram que no exame
histopatológico não deveriam ser somente consideradas as características de
infiltração e inflamação do epitélio, mas também, de se investigar uma abertura do
cisto para a superfície. Os autores relataram que nos 54 casos, as seções seriadas
revelaram esta abertura, mesmo nos cistos que aparentaram a exibir uma cavidade
fechada.
DAMANTE & FLEURY (2001) realizaram um estudo para verificar a
relação entre largura do espaço pericoronário medida radiograficamente e os
aspectos histopatológicos. O objetivo foi de contribuir com o diagnóstico de
pequenos cistos dentígeros e paradentários. Os autores concluíram que espaços
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