cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

cada caso. Dois cistos exibiram um infiltrado de células gigantes hialinas
angioplásticas, uma característica histológica vista em outras lesões inflamatórias
orais, tais como o granuloma periapical. Os autores sugeriram que esta hialinização,
envolvendo as paredes dos vasos sanguíneos, seria indicativo de um longo
processo inflamatório crônico localizado, tal como uma pericoronarite recorrente.
VEDFTOFTE & HOLMSTRUP (1989) realizaram um estudo retrospectivo
de 1971-1987 em Copenhagen, selecionando criteriosamente oito cistos da região
globulomaxilar (ANEXO 8, FIG. 21). Todos os cistos foram delineados por um
epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado hiperplásico apresentando um
severo infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo. Os autores concluíram que as
características clínicas e histológicas deste estudo foram similares a aquelas
anteriormente reportadas pelos cistos paradentais inflamatórios na mandíbula.
VEDFTOFTE & PRAETORIUS (1989) estudaram vinte e nove casos de
cisto paradental inflamatório (ANEXO 3, FIG. 10, 11; ANEXO 5, FIG. 16, ANEXO 6,
FIG. 17 e ANEXO 9, FIG. 23) e concluíram que os achados foram consistentes com
epitélio escamoso estratificado hiperplásico não queratinizado apresentando intensa
inflamação na parede do tecido conjuntivo, estando de acordo com a hipótese que a
inflamação é o fator importante para o desenvolvimento destes cistos. Os autores
também relataram achados consistentes na parede do tecido conjuntivo para focos
de pigmentação de hemosiderina e cristais de colesterol.
PACKOTA et al. (1990) relataram cinco casos de cisto paradental
encontrados por vestibular em relação o primeiro molar mandibular permanente em
crianças abaixo de 10 anos de idade. Em todos os cinco casos reportados houve
sinais e sintomas clínicos e ou histopatológicos que revelavam a presença de
inflamação. No exame histopatológico houve evidência de exudato inflamatório nas
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