cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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colocaram como uma possibilidade um <strong>cisto</strong> dentígero que lateral que persistiu após<br />
a erupção, sendo então a fonte o epitélio reduzido do órgão do esmalte.<br />
TRASK et al. (1985) relataram um caso clínico de um <strong>cisto</strong> mandibular<br />
infectado por vestibular em uma menina de seis anos de idade com histórico médico<br />
de infecção de garganta associada (ANEXO 5, FIG. 15). Afirmaram que a <strong>etiologia</strong><br />
do <strong>cisto</strong> é desconhecida, mas deve ser levado em conta um estímulo inflamatório e<br />
uma fonte epitelial odontogênica, reforçando as sugestões de STONEMANN &<br />
WORTH (1983).<br />
ACKERMANN et al. (1987) relataram que a histogênese permanece<br />
obscura, embora se tenha pouca dúvida que o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> surge em<br />
conseqüência de um estímulo inflamatório crônico, surgindo de uma proliferação<br />
epitelial crevicular e ou do epitélio odontogênico. Relataram existir ao menos três<br />
explanações possíveis para a formação desta lesão. A origem do epitélio crevicular é<br />
uma possibilidade, pois a continuidade entre o revestimento do <strong>cisto</strong> e o epitélio<br />
crevicular foi observada. Sugeriram que uma destruição localizada do periodonto<br />
poderia formar uma bolsa profunda ocorrendo a proliferação do epitélio crevicular<br />
como um evento secundário, dilatação e conseqüente formação de um <strong>cisto</strong>. Uma<br />
segunda possibilidade seria a proliferação das células de Malassez que seguem a<br />
extensão gengival da inflamação em conseqüência de pericoronarites. Os autores<br />
foram de opinião que este mecanismo parece improvável, mas não pode ser<br />
inteiramente excluído, E a terceira possibilidade sugerida pelos autores seria a<br />
origem do epitélio reduzido do esmalte. Citaram o mecanismo defendido por CRAIG<br />
(1976), que sugeriu que os restos do epitélio reduzido do esmalte na superfície do<br />
esmalte na bifurcação das raízes poderiam ser induzidos para proliferação e se<br />
submeteriam à degeneração cística, em resposta a um estímulo inflamatório crônico<br />
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