cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

outros cistos neste mesmo período e verificaram uma freqüência de 3,12% para o
cisto paradental.
THOMPSON et al. (1997) apresentaram um caso clínico de uma paciente
sexo feminino de 11 anos com diagnóstico cleido-craniano apresentando sinais e
sintomas de dor e inchaço gengival na região vestibular e distal do primeiro molar
inferior esquerdo. Os autores discutiram em seu artigo se as entidades patológicas
denominadas cisto mandibular vestibular infectado e cisto paradental deveriam ou
não ser consideradas entidades distintas. Em relação ao caso clínico a paciente
relatou que o inchaço desenvolveu-se gradualmente em um período acima de 3
meses. A lesão foi inicialmente assintomática, mas apresentou-se dolorosa. O
exame intra-bucal revelou um firme, mas flutuante inchaço na gengiva vestibular e
distal do primeiro molar inferior esquerdo. O dente também apresentava bolsas
periodontais medindo 7-8 mm de profundidade envolvendo bifurcação. Apresentava
drenagem de pus pelo sulco gengival. Testes térmicos e elétricos confirmaram a
vitalidade pulpar. A paciente apresentava retenção prolongada dos dentes decíduos
e erupção atrasada dos dentes permanentes. O exame de radiográfico revelou uma
radioluscência na distal e na área de bifurcação do primeiro molar inferior esquerdo,
sendo o contorno inferior delimitado por margem radiopaca. Também houve perda
da lâmina dura nos periápices do primeiro molar inferior. O segundo molar em
desenvolvimento mostrou atenuação da cortical de sua cripta e foi deslocado para
distal. A tomografia computadorizada (CT) axial mostrou uma lesão cística por
vestibular e por distal em relação ao primeiro molar inferior esquerdo, apresentado
as raízes deslocadas para lingual, com uma tênue cortical óssea por vestibular. A
imagem obtida por ressonância magnética (MRI) confirmou a presença da expansão
da lesão cística, com um conteúdo alto de proteínas, na região de molar inferior
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