cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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na parede do tecido conjuntivo também estão de acordo com esta hipótese. Os<br />
autores lembraram que a origem para o epitélio cístico mais considerado é o epitélio<br />
reduzido do órgão do esmalte ou os restos epiteliais de Malassez.<br />
MARTINEZ-CONDE et al. (1995) relataram um caso bilateral envolvendo<br />
segundos molares, salientando que a <strong>etiologia</strong> do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> permanece<br />
desconhecida, mas a inflamação parece ser um papel importante. Os autores<br />
também discutiram que o aspecto freqüente de casos bilaterais poderia indicar uma<br />
origem de desenvolvimento.<br />
MURILLO & MARTINEZ (1997) revisaram 83 registros do Instituto de<br />
Referência em Patologia Oral da Faculdade de Odontologia da Universidade do<br />
Chile que obtiveram o diagnóstico histológico de <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> no período de 1975<br />
a 1997. Realizaram uma breve introdução com revista na literatura citando a<br />
descrição de CRAIG (1976) e sua relação com o histórico de pericoronarites.<br />
Citaram o <strong>cisto</strong> mandibular vestibular infectado descrito por STONEMMAN &<br />
WORTH (1983) também relacionando com história de inflamação. Os autores<br />
discutiram a origem de <strong>cisto</strong>s inflamatórios como o <strong>cisto</strong> radicular, o folículo<br />
inflamado, o <strong>cisto</strong> mandibular vestibular infectado e o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> sejam<br />
similares, resultantes da ação de um processo inflamatório que estimula a<br />
proliferação epitelial e posterior transformação em <strong>cisto</strong>. Comentaram da origem de<br />
muitos <strong>cisto</strong>s nos restos epiteliais de Malassez, sugerindo que a origem do <strong>cisto</strong><br />
<strong>paradental</strong> deve estar relacionada ao epitélio reduzido do órgão do esmalte sendo<br />
necessário a comprovação por outros estudos que poderiam ser experimentais.<br />
THOMPSON et al. (1997) apresentaram um caso clínico e uma discussão<br />
em relação ao <strong>cisto</strong> mandibular infectado por vestibular e o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong> serem<br />
ou não a mesma entidade patológica. Os autores concordaram com BOHAY et al.<br />
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