cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

Garrè, osteomielite aguda. Algumas lesões são descartadas através de um exame
clínico adequado e outras somente são obtidas através do exame histopatológico
O diagnóstico diferencial do cisto paradental com o ameloblastoma e o
também ceratocisto odontogênico, é sempre descartada pelo exame histopatológico.
O cisto periodontal lateral de desenvolvimento somente no caso de
apresentar uma inflamação secundária, poderia apresentar um diagnóstico
dificultado, mas geralmente os casos relatados não apresentam suporte para este
diagnóstico pela localização incomum e faixa etária ser mais elevada no cisto
periodontal lateral.
Em relação ao folículo dental e cisto dentígero, são alterações de
desenvolvimento que ocorrem circundando as coroas dos dentes e estão aderidas
na junção amelo-cementária. Quando o espaço folicular e a cortical em torno da
coroa do dente estiverem perdidos, assim como, se o cisto paradental associado ao
primeiro molar permanente ocorrer sobreposto na junção amelo-cementária, a
interpretação pode ser dificultada. Entretanto, os autores afirmaram que o espaço e
a cortical folicular, no cisto dentígero, geralmente se apresentam em um
relacionamento normal com a coroa. O trabalho de DAMANTE & FLEURY (2001)
demonstrou do cuidado especial que deve ser considerado quando se encontra ao
exame radiográfico a presença do espaço pericoronário aumentado. Na maior parte
dos casos em espaços pericoronários menores que 5,6 mm, segundo os autores o
que se encontra é o folículo pericoronário inflamado.
O granuloma eosinófilo dentro do processo alveolar produz uma perda
óssea similar à perda óssea periodontal, exceto quando o epicentro da lesão se
localiza abaixo da crista alveolar. Produz a aparência de uma colherada, deixando
uma borda de crista óssea superior a lesão. Uma reação periosteal pode ser
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