cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

histopatologicamente. Descreveu oito cistos cujo desenvolvimento foi associado a
pericoronarites, onde sete dentes envolverem terceiros molares parcialmente
erupcionados e um dente envolveu um canino superior parcialmente erupcionado.
MAIN (1976) também relatou que as características histológicas deste cisto foram
similares ao cisto radicular, embora o processo inflamatório crônico na parede do
cistos e as lojas epiteliais não foram tão marcadas. CRAIG em 1976 reconheceu que
o cisto apresentado no seu artigo é similar a lesão descrita por MAIN, mas sugeriu
que o termo cisto paradental é mais apropriado que cisto inflamatório colateral,
evitando possíveis confusões com o cisto periodontal lateral de desenvolvimento.
STONEMAN & WORTH (1983) ao apresentarem o cisto vestibular infectado com
nova entidade patológica, não citaram os estudos anteriores de MAIN (1970) e
CRAIG (1976), apontado em seu estudo apenas duas referências bibliográficas,
entre eles SHEAR (1976). STONEMAN & WORTH (1983) realizaram uma excelente
descrição clínica e radiográfica no cisto quando localizado na região de primeiro ou
segundo molar (ANEXO 4, FIG. 13, 14 e ANEXO 7, FIG. 19, 20). Mas os autores não
apresentaram os resultados histopatológicos deste estudo. O aspecto
histopatológico foi resumido numa discussão, com uma pobre revisão bibliográfica,
sobre a etiopatogênese da lesão.
MAIN reaparece em cena em 1985, numa revisão de 10 anos sobre a
classificação da OMS de 1971, colocando que esta classificação não incluiu outras
variedades de cisto inflamatório. O autor propôs além do cisto radicular, a inclusão
de mais dois cistos inflamatórios, o cisto folicular relacionado a uma lesão periapical
de um dente decíduo com extensão ao folículo de um dente permanente e o outro
agora denominado por ele de cisto periodontal lateral inflamatório, descrito com as
características do cisto paradental. Neste mesmo artigo, o autor cita CRAIG como o
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