cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

denominações e ou diagnósticos diferentes. Esses diagnósticos incluem entre
outros, o cisto dentígero e o cisto periodontal lateral.
WOLF & HIETANEN (1990) apresentaram seis casos clínicos de cisto
mandibular vestibular infectado com sinais de inflamação. Relatam que os sinais
inflamatórios são importantes na patogênese e o diagnóstico diferencial dos cistos
apresentados com os cistos periapicais foi excluído pelo teste de vitalidade pulpar
com resultado positivo. Os casos apresentaram epitélio escamoso não-queratinizado
com um infiltrado de células inflamatórias mistas no tecido conjuntivo, assim o
diagnóstico diferencial com o ceratocisto odontogênico, ou mesmo um ceratocisto
odontogênico com uma inflamação secundária foi descartada pelo exame
histopatológico. Em relação ao cisto periodontal lateral de desenvolvimento com
inflamação secundária, os autores relataram que os casos relatados não apresentam
suporte para este diagnóstico pela localização incomum e faixa etária ser mais
elevada no cisto periodontal lateral. Em relação ao folículo dental e cisto dentígero,
os autores relataram que usualmente estes exibem mucosas com alterações no
tecido conjuntivo e nas paredes do epitélio odontogênico, o que não foi encontrado
no exame histopatológico, como também não houve nos casos apresentados cistos
associados a coroas do elemento dental. Os autores ainda fizeram menção que o
exame clínico e radiográfico poderia sugerir similaridades com osteomielite,
descartada pelas demais características clínicas.
BOHAY et al. (1992) relataram que na interpretação radiográfica do cisto
paradental o diagnóstico diferencial deve incluir o granuloma eosinófilo que envolve
o osso alveolar, o cisto dentígero e o cisto radicular associado aos molares
decíduos. Relataram que o granuloma eosinófilo dentro do processo alveolar produz
uma perda óssea similar à perda óssea periodontal, exceto quando o epicentro da
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