cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

maioria dos casos foi obtido através exame radiográfico ou durante o procedimento
de exodontia dos dentes semi-inclusos. Os autores verificaram num dos casos a
presença de reabsorção radicular, o que poderia levar a uma série de diagnósticos
diferenciais como cisto radicular lateral, periodontite localizada severa, ceratocisto,
tumor odontogênico, histiocistoses e ameloblastoma
THOMPSON et al. (1997) relataram num caso clínico a utilização uma
tomografia computadorizada (CT) axial e uma ressonância magnética (MRI) como
auxiliares para o diagnóstico. A tomografia computadorizada (CT) que revelou uma
lesão cística por vestibular e por distal em relação ao primeiro molar inferior
esquerdo, apresentado as raízes deslocadas para lingual, com uma tênue cortical
óssea por vestibular. A imagem obtida por ressonância magnética (MRI) confirmou a
extensão de uma lesão cística com um alto conteúdo de proteínas na região de
molar inferior esquerdo. Os autores relataram que com o auxílio da imagem da
ressonância magnética (MRI) a natureza dos conteúdos numa área de tecido ósseo
destruído pode ser determinada. O alto conteúdo de proteínas indicava um cisto. Isto
possibilita a distinção entre um cisto e uma periodontite marginal. Os autores
finalizaram sugerindo que nos casos onde houver problemas para o estabelecimento
de diagnóstico, a natureza cística da lesão poderia ser verificada com a ajuda de
MRI (ressonância magnética), mas que devido ao custo de MRI e CT, estes exames
deveriam ser limitados a casos complexos.
WALLER & MALDEN (1999) relataram um caso clínico onde a radiografia
panorâmica revelava um terceiro molar inferior direito com impacção em direção
distoangular e uma lesão radiolúcida distal associada a coroa do elemento dental . A
lesão estava relacionada por distal ao limite amelocementário e recobre a raiz até as
cúspides mesiais que se apresentam rompendo da crista óssea. A radiografia
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