cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

LICHTY et al. (1980) apresentaram um caso clínico em um paciente de 7
anos de idade envolvendo o primeiro molar inferior direito que se apresentava vital e
com erupção parcial. O histórico clínico e o exame microscópico foram consistentes
com episódios de pericoronarites crônicas. A radiografia oclusal revelou uma área
radiolúcida por vestibular entre o elemento dentário e o periósteo. O periósteo
apresentava uma proliferação por vestibular. A lesão pericoronária foi examinada
microscopicamente e o tecido mole examinado revelou, entre outros aspectos,
epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Os autores concluíram o
diagnostico da lesão apontando a osteomielite de Garrè. Realizaram uma revisão de
literatura sobre osteomielite de Garrè relatando as dificuldades no diagnóstico
devido a ausência de sinal clínico de infecção atenuada. Citaram que na maioria dos
casos a proliferação do periósteo esta relacionada a uma resposta de infecção
atenuada, geralmente associada a uma infecção periapical, uma extração recente ou
infecção ou traumatismo. Apontaram diagnósticos diferenciais como sarcoma
osteogênico, leucemia, doença de Caffey, osteopetrose, osteíte condensante,
displasia fibrosa, osteomielite, parotite, calo ósseo de fratura e hipervitaminose A.
STAFNE & GIBILISCO (1982) relataram que os cistos aderidos ao lado da
coroa de dentes não irrompidos foram denominados anteriormente de cistos laterais.
Colocaram que este termo estava relacionado somente sua localização e não
explicava a sua origem. Os autores apresentaram um cisto localizado na distal do
terceiro molar inferior com erupção parcial, e sugeriram a possibilidade de um cisto
dentígero extrafolicular, denominando de cisto dentígero lateral.
STONEMAN & WORTH (1983) relataram aspectos clínicos e radiográficos
para o diagnóstico do cisto por eles denominado de cisto mandibular vestibular
infectado (ANEXO 4, FIG. 13, 14 e ANEXO 7, FIG. 19, 20).
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