cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

corticalização difusa, mas não é observada margem superior ao longo da cortical
alveolar. Em raros casos, o cisto pode causar deslocamento do dente adjacente ou
raízes divergentes. Através das radiografias oclusais existe a possibilidade de se
observar uma reação periostal.
COLGAN et al. (2002) pesquisaram retrospectivamente os registros
computadorizados do Laboratório de Patologia de da Faculdade de Odontologia de
Belfast referente ao período de 1983 a 1998. Todas as lesões inflamatórias,
desenvolvimento, císticas e neoplásicas foram identificadas. Foram recuperadas
novecentas e cinqüenta amostras de biópsia relacionadas a dentes, dos quais
sessentas foram relacionados aos terceiros molares inferiores. Os cistos paradentais
corresponderam a 25% das lesões relacionadas aos terceiros molares inferiores e
1,6% do número total. Os autores analisaram as características clínicas,
radiográficas e histopatológicas de quinze cistos paradentais. Os autores relataram
uma relação impressionante entre o a localização dos cistos e o ângulo de inclusão
sugerindo que a impactação de comida tem um papel importante na patogenia.
SILVA et al. (2003) relataram um caso clínico de um cisto paradental que
simulava um cisto radicular num primeiro molar inferior direito erupcionado (ANEXO
12, FIG. 34). Relataram um adolescente de 14 anos de idade com uma lesão cística
localizada por vestibular do primeiro molar inferior direito. O paciente fora submetido
a tratamento ortodôntico. O teste de vitalidade pulpar foi inicialmente interpretado
como negativo. Sinais clínicos de inflamação estavam ausentes. Foi verificada a
presença de bolsa periodontal. A erupção do segundo molar inferior direito estava
atrasada e se apresentava com erupção parcial. Na radiografia panorâmica a lesão
vestibular se estendia apicalmente no primeiro molar inferior direito e distalmente
além dos limites inferiores das raízes do primeiro molar inferior permanente
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