cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

etornaram após a terapia com penicilina ser interrompida. Foi realizada uma
exploração cirúrgica e uma biópsia da região afetada que revelou um cisto,
reportado como cisto mandibular vestibular infectado. Os autores relataram que não
obtiveram uma anestesia adequada e devido a extensão da lesão cística não
estavam certos se a mesma fora completamente removida. Após a cirurgia, o
paciente foi novamente submetido ao mesmo medicamento por dez dias. Após uma
semana o paciente apresentava uma boa recuperação, sendo que os autores
explicaram que a mãe da criança foi orientada da possibilidade de recorrência da
lesão. Neste caso uma nova intervenção será realizada sob anestesia geral do
paciente, assegurando completa remoção da lesão.
MAGNUSSON & BORRMAN (1995) realizaram um estudo retrospectivo
descrevendo as características clínicas, radiográficas e histológicas de vinte e seis
cistos paradentais. Quando o dente envolvido foi o terceiro molar o tratamento
executado foi a exodontia em conjunto com a remoção da lesão cística. Nos casos
que envolveram o primeiro ou segundo molar inferior somente o cisto foi removido
cirurgicamente, sendo o dente preservado. Os autores relataram uma regeneração
óssea normal, assim como uma cicatrização periodontal em todos os casos.
MARTINEZ-CONDE et al. (1995) relataram um cisto paradental bilateral
nos segundos molares inferiores parcialmente erupcionados em um menino branco
de onze anos. Foram abertos retalhos de mucoperiosteo em ambos os lados da
mandíbula sob anestesia geral. A tabua óssea vestibular estava adelgaçada e
expandida. Uma cavidade delineada com uma membrana preenchida com um
líquido amarelado foi visível abaixo do osso vestibular. As lesões estavam
firmemente unidas a superfície vestibular das raízes dos segundos molares, que
apareceram com o tecido radicular desnudo na região da furca até o periápice. As
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