cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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A amostra de 1,0 x 0,6 x 0,7 cm foi analisada histologicamente. Revelava um <strong>cisto</strong><br />
inflamatório circundado por epitélio escamoso pavimentoso estratificado, exibindo<br />
hiperplasia inflamatória focalmente. Apresentava um infiltrado inflamatório misto e foi<br />
observado uma degeneração epitelial localizada. Nenhuma forma bacteriana foi<br />
encontrada. Achados histológicos foram consistentes para com <strong>cisto</strong> mandibular<br />
vestibular infectado.<br />
ACKERMANN et al. (1987) realizaram um estudo clinico e histopatológico<br />
envolvendo cinqüenta casos de <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong>. Os autores concluíram que<br />
histologicamente os <strong>cisto</strong>s paradentais são indistinguíveis dos <strong>cisto</strong>s radiculares. A<br />
maioria dos <strong>cisto</strong>s apresentou epitélio escamoso estratificado não queratinizado,<br />
espongiótico, proliferado, de espessura variada, com freqüente exposição da loja<br />
cística. Poucos cortes foram delineados com epitélio delgado, sem evidências de<br />
proliferação. A parede dos <strong>cisto</strong>s consistia de um tecido conjuntivo fibrovascular<br />
maduro e denso com um intenso infiltrado de células inflamatórias crônicas ou<br />
mistas. Em cinco casos foram encontrados cristais de colesterol, em dois casos<br />
corpos hialinos no epitélio, e em três casos focos de calcificação distrófica na parede<br />
dos <strong>cisto</strong>s. A continuidade do revestimento epitelial do <strong>cisto</strong> com o epitélio gengival,<br />
foi evidenciada em 2 casos. Nestes casos a luz do <strong>cisto</strong> comunicou-se com a<br />
cavidade bucal. Em oito casos, os cortes dos <strong>cisto</strong>s com os dentes associados<br />
estavam disponíveis para avaliação. Destes, apenas em dois casos foram<br />
observados o revestimento epitelial do <strong>cisto</strong> em continuidade com o epitélio reduzido<br />
do esmalte no colo dental (ANEXO 10, FIG. 27). Em todos os casos a parede fibrosa<br />
dos <strong>cisto</strong>s foi claramente contínua com o folículo dental, sendo firmemente unida à<br />
superfície do colo dental e a superfície radicular coronal do elemento dental.<br />
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