cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

2.5 Características Histopatológicas
MAIN (1970) verificou características de oito cistos colaterais
inflamatórios, relatando que às características histológicas foram muito similares ao
cisto radicular, embora a intensidade da inflamação crônica não foi tão marcada.
CRAIG (1976) apresentou 49 casos clínicos de cistos associados a
terceiros molares parcialmente erupcionados onde o exame histopatológico revelou
epitélio odontogênico escamoso pavimentoso estratificado hiperplásico e não
queratinizado. Associado ao epitélio hiperplásico e a cápsula fibrosa subjacente
verificou a presença de um tecido de granulação, com intenso infiltrado de células
inflamatórias, contendo células gigantes multinucleadas, numerosos cristais de
colesterol, focos de hemosiderina, corpos hialinos e calcificações distróficas. O
epitélio do cisto foi situado de maneira semelhante ao epitélio reduzido do órgão do
esmalte. O ligamento periodontal normalmente não apresentava características de
inflamação e os restos epiteliais de Malassez aparentavam estarem inativos.
(ANEXO 10, FIG. 25, 26 e ANEXO 11, FIG. 29).
STONEMAN & WORTH (1983) descreveram as características de uma
lesão cística de etiologia desconhecida e de natureza inflamatória que acometiam
pacientes abaixo de 20 anos, freqüentemente na região de primeiro molares. Os
autores relataram que a infecção é o elemento mais proeminente, mas que em
alguns casos só é possível confirmar histologicamente. Os autores realizaram um
detalhamento clínico e radiográfico da lesão, discutiram a histopatogênese do cisto
não relatando suas características histopatológicas. Denominaram esta lesão de
cisto mandibular vestibular infectado
TRASK et al. (1985) relataram um caso clínico onde o primeiro molar
inferior de uma menina de seis anos de idade foi extraído e a lesão cística curetada.
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