cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

estavam firmemente assentados dentro do osso. O nervo alveolar inferior pode ser
visualizado ao longo da superfície inferior das cavidades. As cavidades foram
preenchidas com gelfoam e a mucosa suturada. Os autores relataram que o
paciente recuperou-se sem problemas e que num período de oito meses, o paciente
não apresentou nenhuma reclamação. Uma radiografia panorâmica revelava um
bom preenchimento ósseo das lesões. As corticais mandibulares inferiores voltaram
a suas densidades normais. O segundo pré-molar inferior direito em
desenvolvimento que se apresentara inicialmente deslocado, voltou a sua posição
normal abaixo das raízes do segundo molar decíduo. Os primeiros molares inferiores
estavam erupcionando. Os segundos molares inferiores se apresentaram com
discreta inclinação mesial e os autores destacaram que devido a possibilidade de
impacção serão acompanhados.
EL-MAGBOUL et al. (1993) relataram um caso clínico com as
características descritas para cisto mandibular vestibular infectado, em que uma
menina de sete anos de idade apresentava queixas de inchaço no lado esquerdo de
sua mandíbula. A região foi explorada cirurgicamente com anestesia e sendo
verificado um cisto de 1,5 cm de diâmetro possuindo líquido purulento. A lesão foi
enucleada e a cavidade óssea foi curetada sem a extração do molar permanente.
Durante a cirurgia foi observado que o osso vestibular sobre o primeiro molar
permanente estava intacto sem nenhum envolvimento radicular pelo cisto infectado.
Os autores relataram que após a cirurgia o primeiro molar permanente continuava a
exibir resposta positiva ao teste de vitalidade pulpar.
BOSSONG et al. (1994) apresentaram um caso clínico onde uma criança
de sete anos com dor e inchaço no lado inferior esquerdo. A criança foi tratada com
penicilina oral durante dez dias. Inicialmente os sintomas diminuíram, mas
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