cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

MAIN em 1970 relatou um caso de envolvimento com o canino superior.
VEDFTOFTE & HOLMSTRUP em 1989 revelaram a presença ou a possibilidade de
cistos paradentais inflamatórios na região globolumaxilar (ANEXO 8, FIG. 21), entre
o canino e incisivo lateral superior, o que também foi demonstrado por GOMEZ &
CARDOSO em 1993.
Em relação às características clínicas o cisto paradental pode se
manifestar assintomático ou relatar sintomatologia dolorosa, edema localizado,
dificuldade de abertura de boca e drenagem de exudato purulento pela bolsa
periodontal formada, principalmente naqueles casos onde a lesão se encontra
agudamente infectada. As lesões estão localizadas na vestibular e ou distal do dente
envolvido e usualmente verifica-se a comunicação entre a bolsa periodontal criada e
a lesão (TRASK et al., 1985; VEDFTFOTE & PRAETORIUS, 1989; WOLF &
HIETANEN, 1990; THOMPSON et al., 1997).
Assim, resumido, pode-se repetir o relato de BSOUL et al. (2002),
descrevendo que o cisto paradental ocorre freqüentemente na região molares
inferiores, normalmente impactados e parcialmente erupcionados, sendo comum o
envolvimento do terceiro molar. A lesão é usualmente localizada por vestibular ou
distal. Nos terceiros molares é comum obter histórico de uma ou mais ocorrências de
pericoronarites. Pacientes com cistos envolvendo primeiro e segundo molar na
mandíbula tem indícios de dor, inchaço, e uma bolsa periodontal profunda. Em
poucos casos tem ocorrência em outra parte da mandíbula ou maxila.
As características radiográficas deste cisto são variáveis. É comum ser
relatado como uma radiolucidez unilocular bem delimitada, relacionando-se com a
face distal do dente, isto quando envolve o terceiro molar inferior (ANEXO 2, FIG. 5;
ANEXO 3, FIG. 10 e ANEXO 4, FIG. 12) Apesar da radiografia nem sempre
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