cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

estava bem vascularizado e continha aglomerados de linfócitos e células
plasmáticas.
MAGNUSSON & BORRMAN (1995) realizaram um estudo retrospectivo
descrevendo as características clínicas, radiográficas e histológicas de 26 cistos
paradentais. Histologicamente, todos os cistos foram contornados por epitélio
escamoso, estratificado, não queratinizado, edemaciado, com migração de
neutrófilos para o epitélio. Na maioria dos casos, o epitélio estava marcadamente
hiperplásico. O tecido conjuntivo se apresentava com um infiltrado de neutrófilos,
linfócitos e células plasmáticas.
MARTINEZ-CONDE et al. (1995) relataram um cisto paradental bilateral
nos segundos molares inferiores que se apresentavam parcialmente erupcionados
num menino branco de 11 anos. O exame histopatológico revelou que os cistos se
apresentaram compostos por uma parede de tecido conjuntivo fibroso com um
denso infiltrado inflamatório crônico, delineadas por uma camada epitelial escamosa
não queratinizada e hiperplásica, sendo que houve variações na espessura do
epitélio.
MURILLO & MARTINEZ (1997) revisaram oitenta e três registros do
Instituto de Referência em Patologia Oral da Faculdade de Odontologia da
Universidade do Chile que obtiveram o diagnóstico histológico de cisto paradental no
período de 1975 a 1997. Em 58% dos casos foi verificado um epitélio hiperplásico
em relação com um infiltrado inflamatório na maioria dos casos severo. Restos de
epitélio odontogênico foram observados em 25% dos casos e cristais de colesterol
em 12% (ANEXO 12, FIG. 32). Em alguns casos a cavidade cística foi composta por
epitélio estratificado com poucas células relacionadas tanto a infiltrado inflamatório
leve como severo. Dois casos apresentaram aspecto histopatológico de típico de
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