cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

CAMARDA et al. (1989) reportaram dois casos clínicos que foram
apresentados como cisto mandibular vestibular infectado. Afirmaram que no exame
microscópico há evidencia de epitélio e componentes císticos. Foram verificadas
regiões com células inflamatórias logo abaixo do epitélio juncional. Relataram que os
cistos foram delineados por epitélio odontogênico atrofiado com áreas escassas de
hiperplasia epitelial benigna. Houve evidências de um edematoso exudato
inflamatório celular crônico linfoplasmocitario. Os cistos se apresentaram com a
estrutura parcialmente intacta de epitélio sobre um tecido conjuntivo denso fibro-
hialino. Nos cortes histológicos apresentados no artigo não houve evidência de
acantose e o epitélio escamoso estratificado se apresentou com um misto com
células vacuolares. Os autores sugerem que este misto de células vacuolares
podem conter glicogênio..
FOWLER & BRANNON (1989) examinaram histologicamente 6 casos de
cisto paradental (ANEXO 11, FIG. 30, 31). Relataram que os cistos foram delineados
por um epitélio escamoso estratificado não queratinizado. Quatro cistos foram
delineados primeiramente por um epitélio escamoso hiperplásico marcante,
revelando edema e migração de neutrófilos através do epitélio. Entretanto, em dois
cistos, o revestimento estava caracterizado por uma predominância do epitélio
cúbico atrófico ou epitélio colunar curto com somente algumas áreas de epitélio
escamoso hiperplásico. Relataram que esta fina linha é consistente com o epitélio
reduzido do órgão do esmalte que assume uma aparência de escamoso durante o
processo de erupção. A parede de cada cisto foi composta de tecido conjuntivo
fibroso contendo extensa infiltração aguda e crônica de células plasmáticas.
Também, em um caso, foram observadas calcificações distróficas. Restos epiteliais
odontogênicos, com aparência pequena, uniforme e inerte estavam presentes em
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