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cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

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da literatura permite sugerir que o quadro inflamatório induzido pela pericoronarite<br />

possa induzir uma bolsa periodontal e esta levaria a uma hiperplasia epitelial e a<br />

formação cística. Na maior parte dos casos que foram relatados do <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong><br />

localizado região de terceiros molares inferiores com erupção parcial é encontrado o<br />

histórico de pericoronarite recorrente. Esta doença pode apresentar um curso clínico<br />

agudo ou crônico, tendo, portanto sinais e sintomas que podem variar a discreto<br />

edema e ou eritema localizado, como apresentar quadros <strong>clínicos</strong> de dor intensa.<br />

Nos estudos são verificados quadros de edema assintomáticos mais freqüentes na<br />

região de primeiro e segundo molares e quadros sintomáticos na região de terceiros<br />

molares inferiores. Independente de o quadro ser sintomático ou não, o<br />

histopatológico da lesão sempre tem revelado sinais de infecção e inflamação.<br />

As cúspides mesio vestibulares do primeiro e segundo molares<br />

permanentes são as primeiras a atravessar o epitélio bucal no curso de erupção,<br />

sendo assim a face vestibular é mais propensa a ser afetada e consequentemente<br />

desenvolver o <strong>cisto</strong> <strong>paradental</strong>. CRAIG em 1976 sugeriu que mesmo nos casos da<br />

lesão ter sido classificada como de localização distal, a face vestibular demonstrava<br />

ou sugeria algum envolvimento. STONEMAN & WORTH (1983) estudaram clinica e<br />

radiograficamente lesões que afetavam o primeiro e segundo molares permanentes,<br />

onde em todos os casos o maior envolvimento foi na vestibular, fato pela qual o<br />

denominaram de <strong>cisto</strong> mandibular vestibular infectado. NEVILLE et al. (2002) o<br />

denominaram de <strong>cisto</strong> da bifurcação vestibular. Independente da discussão da<br />

<strong>nomenclatura</strong> já discutida acima, é de consenso entre diversos os autores do maior<br />

envolvimento da face vestibular. O envolvimento da face distal é mais relatado na<br />

região de terceiro molar, o que estimula aos autores a discutir a <strong>nomenclatura</strong>. Mas<br />

isto se deve em parte a projeção bidimensional das radiografias periapical e<br />

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