cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

descritos por MAIN et al. (1970) seriam ou não a mesma entidade patológica
perduram em diversos estudos apresentados na literatura até a data atual.
NEVILLE et al. (1995, 2002) relataram que a denominação do cisto
paradental é inadequada e adotaram o termo de cisto da bifurcação vestibular.
STONEMAN reaparece em conjunto com POMPURA & SÁNDOR (1997) e depois
com DAVID & SADOR (1998) fomentando a discussão a respeito da nomenclatura.
Reforçaram que o termo genérico de cisto paradental, falha em identificar a
localização da lesão e justificarem que a utilização do termo cisto da bifurcação
vestibular proposto por NEVILLE et al. (1995), seria mais adequada para os casos
que ocorrem nos primeiros e segundo molares. Os autores salientaram nestes
artigos que esta lesão foi descrita pela primeira vez por STONEMAN & WORTH em
1983 com a denominação de cisto mandibular vestibular infectado.
Em 1989 VEDFTOFTE & PRAETORIUS sugeriram o termo cisto
paradental inflamatório seria mais adequado, pois apontaria a origem inflamatória
deste cisto.
Desta maneira, encontramos na literatura vários termos sugerindo três
entidades patológicas distintas: 1) o cisto colateral inflamado descrito por MAIN
(1970), sugerido por SHEAR (1983) de ser uma entidade patológica separada do
cisto paradental; 2) o cisto paradental descrito por CRAIG (1976), sendo sugerido
por VEDFTOFTE & PRAETORIUS (1989) de se utilizar a denominação de cisto
paradental inflamado por ser mais específica; e 3) o cisto mandibular vestibular
infectado com as características clínicas e radiográficas descritas por STONEMAN &
WORTH (1983) e denominado por NEVILLE (1995) de cisto da bifurcação vestibular.
Porém, neste estudo, não se observaram critérios clínico-patológicos,
para justificar estas três entidades patológicas como sendo distintas. Assim como,
90