cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

lesão se localiza abaixo da crista alveolar. Produz a aparência de uma colherada,
deixando uma borda de crista óssea superior a lesão. Uma reação periosteal pode
ser observada e as raízes dos dentes podem ser reabsorvidas. Também uma
esclerose periférica pode ser vista, mas esta tende a ser mais difusa do que a
percebida no cisto paradental. Os cistos dentígeros são cistos de desenvolvimento
que ocorrem circundando as coroas dos dentes e estão aderidas na junção amelo-
cementária. Quando o espaço folicular e a cortical em torno da coroa do dente
estiverem perdidos, assim como, se o cisto paradental associado ao primeiro molar
permanente ocorrer sobreposto na junção amelo-cementária, a interpretação pode
ser dificultada. Entretanto, os autores afirmaram que o espaço e a cortical folicular,
no cisto dentígero, geralmente se apresentam em um relacionamento normal com a
coroa. Em relação aos cistos radiculares provenientes de molares decíduos, estes
podem apresentar uma aparência radiográfica similar ao cisto paradental associado
ao primeiro molar permanente. Nestes casos, usualmente, se observam cáries,
pulpotomias ou pulpectomias no molar decíduo envolvido.
EL-MAGBOUL et al. (1993) relataram um caso clínico que apresenta as
características descritas por STONEMANN & WORTH (1983) e sugeriram que o
cisto mandibular vestibular infectado seja uma variante do cisto paradental. Os
autores citaram como diagnóstico diferencial o cisto periodontal lateral, o granuloma
eosinófilo, o cisto ósseo traumático e a periostite ossificante. Os autores discutiram
que tanto os aspectos histológicos e clínicos do cisto mandibular vestibular infectado
e o cisto periodontal lateral apresentam distinções clínicas. O cisto periodontal lateral
é localizado tipicamente na região do canino e do pré-molar e é raro antes dos 20
anos de idade. Os autores salientaram que um cuidadoso exame clínico e
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