cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

TRASK et al. (1985) relataram um caso clínico de um cisto mandibular
vestibular infectado em uma menina de seis anos de idade, que apresentava
histórico de dor óssea e aumento de volume na região do primeiro molar inferior
esquerdo. Citaram que o diagnóstico diferencial com cisto periodontal lateral foi
excluído, pois as características mais comuns do cisto periodontal lateral são a
localização entre o canino e o pré-molar, a ocorrência após os vinte anos de idade e
ausência de sintomas clínicos.
ACKERMANN et al. (1987) relataram que não há nenhum método
radiográfico simples para distinguir os espaços foliculares dilatados de um cisto
paradental. Sugeriram que, radiograficamente, sejam aplicados os mesmos critérios
para o estabelecimento de diagnóstico de um cisto dentígero. As lesões com mais
de 4 milímetros de extensão devem ser consideradas cistos e as lesões menores
devem ser consideradas folículos dilatados.
ACKERMANN et al. (1988) realizaram um estudo clínico patológico
retrospectivo de 57 casos diagnosticados como ameloblastoma unicístico. Relataram
que a média de idade ocorreu aos 23,8 anos. A maioria das lesões ocorreu na
mandíbula e muitas lesões afetavam a região do terceiro molar inferior, com
extensão para o ramo mandibular. Onze lesões, ou seja, 19% estavam associadas a
dentes não irrompidos.
CAMARDA et al. (1989) relataram que existem inúmeras condições a
serem consideradas no diagnóstico diferencial do cisto mandibular vestibular
infectado. A lesão pode ser confundida com granuloma eosinófilo, granuloma central
de células gigantes, granuloma periapical, cisto periodontal lateral, cisto traumático e
periostite ossificante. Afirmaram que, uma cuidadosa avaliação da evolução dos
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