cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

A incidência do cisto em relação a outras lesões císticas ou semelhantes
a cistos nos maxilares é baixa na faixa de 1%. A faixa etária do paciente esta
relacionada com a época de erupção do dente envolvido. Pode se manifestar
assintomático ou com sintomatologia dolorosa. Em relação aos sinais é comum a
identificação de exudato purulento.
Em relação às características radiográficas, quando envolve o terceiro
molar inferior é comum encontrar uma radiolucidez unilocular bem delimitada na face
distal do dente. A radiolucidez também pode sobrepor à raiz e ou atingir a região de
furca e ou envolver a raiz do dente e ou apresentar extensão inferior, abaixo dos
limites das raízes. Quando a lesão é associada ao primeiro ou segundo molar
inferior o exame radiográfico oclusal merece uma atenção especial, sendo
observada uma radiolucidez vestibular em relação ao dente envolvido, que
apresenta seus ápices deslocados para lingual, é comum o achado radiográfico de
periostite ossificante.
Apesar das características clínicas e radiográficas próprias, muitas lesões
participam do diagnóstico diferencial, entre elas o folículo dental inflamado, cisto
radicular, cisto dentígero, cisto periodontal lateral, ceratocisto odontogênico,
ameloblastoma unicístico, osteomielite de Garrè e o granuloma eosinófilo.
As características histopatológicas são semelhantes ao cisto radicular.
O tratamento pode ser conservador e o prognóstico é bom, sendo que
muitas lesões podem ser prevenidas, se houver o tratamento adequado da
pericoronarite.
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