cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

Edinburgh Hospital Dental com queixa de dor e inchaço no rosto em região inferior
direita. O paciente apresentava dor irradiada para ouvido direito e incapacidade para
fechar totalmente a boca. O terceiro molar inferior direito não estava visível e o
terceiro molar superior se apresentava com erupção completa. O paciente não
apresentava episódios anteriores de pericoronarite no lado direito. A radiografia
panorâmica revelou terceiro molar inferior direito impactado em direção disto-
angular, que apresentava uma lesão radiolúcida distal maior que 1 cm de diâmetro
associado à coroa do elemento dental. O terceiro molar inferior do lado oposto havia
sido extraído a dois e meio anos atrás. Apresentava um histórico prévio, anterior a
extração, de episódio de pericoronarite. Na época houve a realização de uma
radiografia panorâmica e esta revelava uma pequena imagem radiolúcida na distal
da coroa do terceiro molar inferior esquerdo com erupção parcial, mas não revelava
nenhuma evidência da lesão no lado direito. O relato documentado deste caso
demonstrou uma evolução relativamente rápida do cisto paradental, isto em relação
ao tamanho da lesão. O exame histopatológico foi consistente com cisto paradental
inflamatório.
SOUSA et al. (2001) examinaram 54 casos de cistos paradentais que
foram diagnosticados em 6 anos, entre 1994 à 1999 no serviço de patologia da
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e compararam suas
características clinicas e histopatologicas com aqueles relatadas na literatura. Os 54
cistos que satisfizeram o critério de classificação como cistos paradentais
representaram 4,3% de todos os cistos odontológicos diagnosticados no mesmo
período, enquanto cistos radiculares constituem 65,5% e cistos dentígeros
constituíram 4,2%. Todos os cistos paradentais foram localizados na mandíbula.
Destes 51 cistos foram associados do 3º molar, apenas 1 associado ao 1º molar e 2
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