cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...
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foram feitas para mostrar o relacionamento entre o alinhamento epitelial do <strong>cisto</strong> e o<br />
epitélio oral. Cinco dos <strong>cisto</strong>s disponíveis ainda estava preso ao nível da junção<br />
cemento esmalte foram submetidos ao exame histopatológico. Todos os <strong>cisto</strong>s<br />
apresentaram epitélio estratificado escamoso não queratinizado exibindo exocitose.<br />
Corpos hialinos e mineralização intra epitelial foram freqüentemente observados. A<br />
parede de cada <strong>cisto</strong> consistia em tecido conjuntivo com fibras densas e um intenso<br />
infiltrado inflamatório, predominantemente de células mononucleares. Focos de<br />
calcificação distrófica, cristais de colesterol, e vasos sanguíneos com paredes<br />
hialinas foram ocasionalmente observados. O revestimento epitelial do <strong>cisto</strong> foi<br />
algumas vezes continuo com o epitélio gengival.<br />
LIM & PECK (2002) reportaram um caso clínico em uma menina de 13<br />
anos de idade que apresentava um inchaço na gengiva por vestibular na região do<br />
segundo molar inferior direito. A radiografia revelava uma lesão radiolúcida bilateral<br />
envolvendo as raízes dos segundos molares inferiores com extensão para distal. O<br />
exame histopatológico revelou epitélio escamoso estratificado não queratinizado e<br />
um tecido conjuntivo com presença de um infiltrado inflamatório misto ou crônico. Os<br />
autores discutiram que a ocorrência bilateral (ANEXO 9, FIG. 23) poderia sugerir<br />
uma <strong>etiologia</strong> de desenvolvimento, mas devido a presença de inflamação isto não<br />
pode ser aceito. Os autores relataram que segundo molar inferior direito não<br />
respondia ao teste elétrico, mas que no exame histopatológico da polpa do segundo<br />
molar inferior direito revelou a polpa coronária, sendo assim os autores sugeriram<br />
que o <strong>cisto</strong> causou uma necrose da polpa radicular.<br />
Porém SLATER (2002) revisou o artigo e imagens apresentadas por LIM<br />
& PECK (2002) verificando que não havia evidência de necrose nas imagens<br />
publicadas.<br />
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