cisto paradental nomenclatura, etiologia, aspectos clínicos e ...

incluindo a morfologia da lâmina dura. Citaram que nestes casos, radiografias
periapicais ligeiramente sub-expostas poderiam ser utilizadas para uma melhor
interpretação. Adicionalmente verificaram que radiografias oclusais revelaram
destruição de osso vestibular e ou formação de novo osso periostal. Os autores
discutiram que seus resultados estão de encontro com a literatura em relação as
características clínicas e radiográficas para região de primeiro e segundo molar
inferior, como também as características clínicas e radiográficas na região de
terceiro molar inferior.
MARTINEZ-CONDE et al. (1995) relataram um caso clínico de cisto
paradental bilateral que ocorreu nos segundos molares inferiores parcialmente
erupcionados de um menino branco de 11 anos. O menino apresentou uma história
de 8 dias com tumefação bilateral branda do terço inferior da face. O exame intra-
bucal revelou expansões na região de osso alveolar relacionado aos segundos
molares inferiores que apresentavam erupção parcial. Em ambos os lados os
aumentos de volume foram de forma arredondada, com diâmetro de 2 cm do lado
esquerdo e 3 cm do lado direito. Uma radiografia panorâmica demonstrou uma
radiolucidez bem definida, de forma ovalada com esclerose na margem inferior. Foi
observada a perda de lamina dura e presença de radiolucidez ao redor do ápice
radicular e na região de furca dos segundos molares. Os autores discutiram que a
idade média dos pacientes com diagnóstico de cisto paradental é relacionada ao
dente associado com as lesões do cisto, colocando que no primeiro molar
permanente inferior ocorre nas crianças com idade de 6 a 9 anos, a escala da idade
dos pacientes com as lesões associadas com o segundo molar inferior permanente é
11 a 15 anos, e com o terceiro molar inferior é 18 a 35 anos. Os autores em sua
discussão afirmaram que a dor, o inchaço, a supuração proveniente da bolsa
46