Ricardo Nicasso Benito A Reduç˜ao de Liapunov-Schmidt ... - Unesp
Ricardo Nicasso Benito A Reduç˜ao de Liapunov-Schmidt ... - Unesp
Ricardo Nicasso Benito A Reduç˜ao de Liapunov-Schmidt ... - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A BIFURCAÇÃO DE HOPF 43<br />
valor fixo <strong>de</strong> γ > 0, temos que<br />
E como dt<br />
ds<br />
= γ, segue que<br />
du<br />
ds<br />
du<br />
ds<br />
du dt<br />
=<br />
dt ds .<br />
= γ du<br />
dt .<br />
Logo, a equação (4.1) assume a seguinte forma<br />
du<br />
+ γF (u, λ) = 0. (4.3)<br />
ds<br />
Com essa mudança, a matriz A(λ) fica multiplicada por γ. Dessa forma,<br />
fica claro que a primeira hipótese <strong>de</strong> Hopf po<strong>de</strong>ria ser enfraquecida im-<br />
pondo apenas que A(0) possui um par <strong>de</strong> autovalores imaginários puros,<br />
não-nulos. Uma simples normalização, como mostrada acima, conduziria<br />
para uma nova matriz cujos autovalores seriam ±i.<br />
(ii) Não haveria nenhuma dificulda<strong>de</strong> em provar que existem órbitas periódicas<br />
para (4.1), mesmo se A(0) possuisse outros autovalores no eixo ima-<br />
ginário, contanto que nenhum <strong>de</strong>sses sejam múltiplos inteiros <strong>de</strong> ±i.<br />
Por uma questão <strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong>, ao longo do restante <strong>de</strong>ste trabalho vamos<br />
assumir esta hipótese. Portanto, temos que A(λ) possui autovalores simples<br />
da forma σ(λ)±iω(λ), on<strong>de</strong> σ(0) = 0, ω(0) = 1, e σ e ω são diferenciáveis com<br />
relação a λ. Essas consi<strong>de</strong>rações seguem do fato que A(λ) tem entradas reais,<br />
as quais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m diferenciavelmente <strong>de</strong> λ e ainda do fato que os autovalores<br />
±i <strong>de</strong> A(0) são simples.<br />
A segunda hipótese <strong>de</strong> Hopf é<br />
σ ′ (0) = 0; (4.4)<br />
isto é, os autovalores imaginários <strong>de</strong> A(λ) cruzam o eixo imaginário com ve-<br />
locida<strong>de</strong> não nula, quando λ cruza o zero.<br />
O teorema <strong>de</strong> Hopf afirma, como veremos adiante, que se as hipóteses (4.2)<br />
e (4.4) são satisfeitas, então existe uma família a um-parâmetro <strong>de</strong> soluções<br />
periódicas para (4.1).